quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

PRT Manuel Serifo Nhamajo recebe em audiência Ovídio Pequeno da União Africana


Aperto de mãos entre o PRT Manuel Serifo Nhamajo e Ovídio Pequeno
Bissau (Gabinete de Imprensa da Presidência da República, 5 de Dezembro de 2012) – Aida sem data mas, tudo indica para breve, a vinda de uma missão conjunta dos parceiros internacionais da Guiné-Bissau aos país, com objectivo de constatar in-loco a real situação político-social desde os acontecimentos de 12 de Abril.
Foi o que disse esta quarta-feira, 05 de Dezembro de 2012 à imprensa, o representante residente da União Africana na Guiné-Bissau, Ovídeo Pequeno, após uma audiência com o Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamajo.
Nós viemos apresentar ao senhor Presidente da República de Transição, os resultados da reunião realizada no dia 01 de Dezembro em Adis-Abeba entre os parceiros internacionais da Guiné-Bissau, em que discutimos e acordamos, a possibilidade da vinda e, os termos de referência de uma missão conjunta destas organizações à Guiné-Bissau. Viemos transmitir ao Senhor Presidente da República exactamente esta decisão, de formas a que possamos iniciar então a preparação desta missão à Guiné-Bissau”.
Instado a precisar a data da vinda dessa missão à Guiné-Bissau, o diplomata são-tomense referiu que, “estamos a trabalhar em termos de data, sobre a qual será preciso que todas as partes  estejam de acordo e, consequentemente que as autoridades de transição tenham informação exacta sobre a mesma”.
Por estarmos num processo de consultas revelou ainda o representate permanete da União Africana na Guiné-Bissau que, “o anúncio oficial da data de chegada da referida missão será feito logo que estiver na nossa posse, a composição e as referências completas das delegações.”
Em Setembro último aquando da sua Assembleia Geral em Nova Yorque, as Nações Unidas haviam decido que as organizações da União Africana, da CPLP, da CEDEAO, da União Europeia assim como das próprias Nações Unidas, fizessem deslocar as suas delegações ao país, por forma a entenderem melhor a situação real pelo que passa a Guiné-Bissau desde os acontecimentos de 12 de Abril.
A concretização da deslocação destas delegações ao país, será um passo importante e decisivo, no reconhecimento por parte destas organizações com excepção à CEDEAO, da existência das autoridades de transição que, desde Abril passado, dirigem os destino da Guiné-Bissau, sob forte condenação da boa parte da comunidade internacional. GBISSAU

Sem comentários:

Enviar um comentário