quarta-feira, 6 de julho de 2011

Reforma do sector de defesa e segurança em debate na Guiné-Bissau

 
Malam Bacai Sanhá, presidente da república da Guiné-Bissau
Malam Bacai Sanhá, presidente da república da Guiné-Bissau
 
O chefe de estado guineense, Malam Bacai Sanhá, reuniu nesta quarta-feira o Conselho de Defesa do país, em cima da mesa esteve a reforma do sector da defesa e segurança da Guiné-Bissau.
Com  a reunião ordinária o presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, pretende saber o que está a ser feito e o que falta fazer para concretizar a reforma do sector da defesa e segurança. O chefe de estado quer analisar a  situação das missões técnico-militar que se encontram a decorrer, na Guiné-Bissau, no âmbito do apoio ao processo da reforma do sector da defesa e segurança.
Malam Bacai pretende, ainda, debater com o governo os passos a serem dados no futuro, nomeadamente, a reconstrução das casernas, dando assim início à reforma do sector.
O conselheiro do presidente guinnense para os assuntos de defesa e segurança, Iancuba Indjai, lembrou que a questão dos fundos para a indminização aos militares, que serão licenciados, já não se coloca uma vez que a Comunidade Económica dos Estados da África Austral (CEDEAO) colocou à disposição da Guiné Bissau cerca de 63 milhões de dolares americanos.

terça-feira, 5 de julho de 2011

BO TEMPACENSA BO KUDI ELIS : Magistrados entregam quinta-feira novo pré-aviso de greve

Bissau - Os magistrados da Guiné-Bissau entregam quinta-feira mais um pré-aviso de greve para um período de 30 dias, porque ainda não foram contactados pelo governo, disse hoje (terça-feira) o presidente Associação Sindical dos Magistrados da Guiné-Bissau, Ladislau Embassa.  

IM alerta para época de chuvas fraca


Bissau - A época das chuvas na Guiné-Bissau vai ser este ano a mais fraca dos últimos 30 anos e é preciso tomar medidas para que o país não venha a sofrer em termos agrícolas, alertou o Instituto Nacional de Meteorologia guineense.  



 
    "Este ano, as tendências da previsão apontam para uma diminuição das precipitações. A tendência é de ter uma diminuição em 35 porcento da precipitação em relação ao normal dos últimos 30 anos", disse à Agência Lusa Francisco Dias, da direcção-geral do Instituto Nacional de Meteorologia guineense. 

 
    Segundo o engenheiro, este ano "vai ser um ano bastante difícil e é preciso tomar medidas condicentes para evitar que o país venha a sofrer em termos agrícolas".  

 
    O Ministério da Agricultura ainda não lançou este ano a campanha agrícola porque aguardava as previsões para a época das chuvas para poder definir o tipo de produtos a cultivar.  

 
   
Segundo as previsões meteorológicas, toda a costa litoral da África Ocidental verá diminuídas as precipitações previstas para esta época do ano.  

 
   
Questionado sobre as razões para a fraca precipitação, Francisco Dias explicou que tem a ver com as temperaturas das águas do oceano e à Frente Inter - Tropical, também responsável pelos tufões que atingem o centro e sul do continente americano.  

 
   
A Frente Inter-Tropical, responsável pela época das monções, ainda se encontra abaixo das latitudes normais, acrescentou. 
 

PM apela para apoiar ao novo documento de redução pobreza


 

Bissau - O Primeiro - ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, apelou hoje (terça-feira) à comunidade internacional para orientar toda a assistência e apoios ao país nas estratégias do Documento Nacional da Redução da Pobreza II (DENARP).  

 
    O DENARP II, elaborado pelo Ministério da Economia, Plano e Integração Regional, foi hoje (terça-feira) apresentado aos restantes membros do governo, corpo diplomático, deputados, dirigentes da sociedade civil e do sector privado.  

 
    Com um horizonte de 2011 a 2015, o documento consubstancia a visão e as linhas programáticas do governo guineense para a redução da pobreza que, segundo Vasco Silva, director-geral do Plano, abrange mais de 40 porcento da população.  

 
    A intenção das autoridades de Bissau é reduzir até 2015 pelo menos em 10 pontos percentuais a pobreza no país e ao mesmo tempo promover o crescimento para pelo menos seis a sete porcento e desta forma melhorar a condição de vida da população.  

 
   
O ministro das Finanças, Mário Vaz, elogiou a qualidade e as intenções do documento, mas alertou para a necessidade de cumprimento das orientações do Fundo Monetário Internacional (FMI), com o qual o país tem um programa a cumprir, e ainda lembrou que a criação de emprego só é possível se a economia do país crescer pelo menos oito ou nove por cento.    

 
   
O Primeiro - ministro disse compreender as preocupações do ministro das Finanças, mas enalteceu o facto de o documento ter sido elaborado por técnicos guineenses e o quadro de referência de todas as acções do governo.  

 
   
"Lanço um apelo aos nossos parceiros no sentido de doravante considerarem o DENARP II como quadro de referência nacional de intervenção em todos os domínios", assinalou Carlos Gomes Júnior, prometendo fazer reflectir essa vontade na revisão do quadro estratégico de cooperação com todos os parceiros da
Guiné-Bissau.  

 
   
Para já o chefe do executivo guineense disse estar entusiasmado com a possibilidade de obtenção de fundos para financiar o DENARP II, sobretudo pelas palavras que ouviu por parte do coordenador do sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Geoff Wiffin, e ainda da representante do Banco Mundial no país.  

 
No entanto, as autoridades guineenses estão confiantes na obtenção dos fundos para o financiamento das acções programadas no documento, a partir de uma mesa-redonda, cuja data de realização e localização estão ainda por determinar.