sábado, 26 de janeiro de 2013

Medicamentos de origem duvidosa em 80% das farmácias da Guiné-Bissau - associação


Medicamentos de origem duvidosa em 80% das farmácias da Guiné-Bissau - associação

Cerca de 80 por cento das farmácias da Guiné-Bissau vendem medicamentos de origem duvidosa, a maioria vindos de países vizinhos como a Nigéria, Gâmbia ou Guiné-Conacri, denunciou hoje um responsável do setor.

Na Guiné-Bissau não existe um laboratório de controlo dos medicamentos que são vendidos ao público, disse o secretário nacional da Associação dos Farmacêuticos da Guiné-Bissau, Ahmed Akdhar.
«O problema maior reside na origem dos remédios. A título de exemplo, no Senegal existe mais de dez depósitos de distribuição oficial de medicamentos e na Guiné-Bissau não há nenhum», revelou Akdhar, citado pela Agência de Notícias da Guiné-Bissau
 ANG

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Dilma Rousseff diz que Brasil quer participar na estabilização da Guiné Bissau


Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil quer participar nos processos de estabilização da Guiné Bissau e considera ser responsabilidade de Portugal apoiar a antiga colónia.
Numa abordagem a conflitos internacionais, no final da Cúpula Brasil-União Europeia, realizada quinta-feira no Palácio do Planalto, a presidente  demonstrou o interesse especial do Brasil em participar do processo de paz na Guiné-Bissau, integrante da comunidade dos países de língua portuguesa.
"Também não podemos ficar indiferentes à situação vivida na Guiné-Bissau, principalmente um país de língua portuguesa", afirmou. "Nós temos interesse em participar de todos os processos para que essa situação de conflito armado e de agravamento da instabilidade política da região devido ao tráfico de drogas, ao tráfico de armas, à pirataria, seja resolvida", afirmou Dilma.
A presidente fez referência também à responsabilidade de Portugal, como antigo colonizador, em apoiar o país africano. No início da semana, o representante da ONU para a Guiné Bissau, José Ramos Horta,  pediu ao Brasil maior controle sobre a droga levada da América do Sul para a África.
Tentações coloniais
A presidente do Brasil defendeu a submissão das ações militares no Mali ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), com atenção na proteção de civis. "O combate ao terrorismo não pode, ele mesmo, violar os direitos humanos nem reavivar nenhuma das tentações, inclusive, a antigas tentações coloniais", disse, sem citar o nome, em referência à atuação da França, que colonizou o país por décadas, até sua independência, em 1960.
A presidente disse que considera "muito preocupante" a situação do conflito armado no Mali. "Advogamos uma participação muito grande dos órgãos internacionais na resolução desses conflitos".
Dilma Rousseff defendeu uma mobilização internacional para que se encontre solução pacífica para o conflito na Síria. "Ficou visível que, através do conflito armado, não se chegará a um acordo", disse. Segundo a presidente, o principal responsável pelo acirramento do conflito é o governo local, mas a oposição armada também contribui. As informações são da Agência Brasil.

Guiné-Bissau: Braima Camará anunciará em breve candidatura à liderança do PAIGC


Bissau - O Presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) disse estar disponível e ao serviço do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), indicando para breve o anúncio público da sua candidatura à liderança do partido, cujo VIII Congresso Ordinário se realiza em Maio.
Em declarações exclusivas à PNN, Braima Camará defendeu que a causa do PAIGC é nobre e necessária, tendo referido que sempre que for solicitado estará ao serviço do partido dos combatentes da liberdade da pátria, com base nas suas competências.

«Sou filho de um combatente de liberdade da pátria, comungo a causa do partido, sou deputado e faço tudo para este partido sempre que for solicitado pelos militantes na capacidade e clareza», referiu Braima Camará.

Neste sentido, o responsável da CCIAS disse que está em curso a auscultação das diferentes camadas do partido, entre os quais constam combatentes de liberdade da pátria, mas prefere levar as questões no seu tempo necessário.

«Estou a ouvir todos, desde os veteranos. Na última reunião do Comité Central ficaram ultrapassados os diferendos que existiam no partido, estando agora reunidas condições para este efeito», destacou.

Em relação à sua atividade empresarial, Braima Camará falou do Fundo de Promoção a Industrialização de Produtos Agrícolas (FUNPI), assim como da decisão do Governo em devolver 40 Francos CFA aos exportadores de castanha, tendo informado que dinheiro deste fundo está intacto, apenas uma parte da soma foi concedida ao Governo de transição para pagamento de salários num valor de 2 bilhões e meio de Francos CFA, quantia que está ainda por pagar à sua instituição, por parte do Executivo.

No que diz respeito à última campanha de comercialização de castanha de caju, Braima Camará classificou negativamente esta campanha.

«Foi uma campanha que correu mal, perdemos muito dinheiro porque até este momento ainda se encontram nos armazéns perto de trinta toneladas de castanhas de caju», referiu o Presidente da CCIAS.

Braima Camará informou ainda que houve um atraso na chegada deste produto ao mercado internacional, nomeadamente na India, onde não foram pagos de acordo com os contratos que tinham estabelecido com empresários estrangeiros.

PNN

Jovens da Guiné-Bissau denunciam "abate indiscriminado" de árvores por madeireiros chineses


O presidente da Associação de Jovens de Fulacunda, no sul da Guiné-Bissau, denunciou hoje o "abate indiscriminado" de árvores de grande porte nas matas da zona por madeireiros chineses que dizem ter autorização do governo central.

Contactado por telefone pela agência Lusa, Lamine Mané, presidente da Ajaudes (Associação de Jovens, Amigos Unidos para o Desenvolvimento do Setor de Fulacunda), afirmou que "grupos de chineses estão a derrubar árvores" numa mata de cerca de 15 quilómetros quadrados.
"Cortam as árvores de forma indiscriminada, sobretudo o pau de carvão, mas também arrancam as raízes das árvores. É um desastre o que os chineses estão a fazer nesta zona. É um crime", disse, Mané, emocionado e irritado.
"É mesmo para chorar. Dói o que se vê por aqui. Os chineses estão a dar cabo da nossa floresta. O problema é que até têm documentos passados pelo governo central e contra isso não se pode fazer nada", sublinhou o jovem.
O presidente da Ajaudes diz que o representante do governo no setor, o administrador, até está do lado dos jovens que estão contra os madeireiros chineses, mas diz que não pode fazer nada para parar o abate das árvores "porque a ordem vem de Bissau".
"A floresta, que queríamos que fosse considerada floresta comunitária e protegida, da zona de Mbasso já está completamente destruída. Há dois anos que os chineses estão a cortar árvores naquela floresta, hoje aqui está com uma clareira enorme", notou Lamine Mané.
No passado mês de dezembro os jovens de Fulacunda passaram das ameaças aos atos, parando, à força, os madeireiros, mas estes, dias depois voltaram a cortar árvores mediante uma nova autorização passada pelo governo central, contou o jovem Mané.
"Qualquer dia, se isto continuar assim, com os chineses a cortarem as nossas árvores, com o consentimento do governo, pode haver aqui um conflito perigoso com a população", avisou o responsável da associação dos jovens de Fulacunda.
Lamine Mané lembra que a floresta de Mbasso fica situada numa zona considerada área protegida mas mesmo assim, diz, são as próprias autoridades que concedem autorização para ser desmatada.
"Os chineses além de cortarem as arvores e arrancarem as raízes, não estão a reflorestar como manda a lei, cortam e metem as troncos nos contentores e vão-se embora, sem dar nenhuma contrapartida para o nosso setor e ainda por cima recusam-se a empregar os jovens", afirmou Lamine Mané.
Os jovens prometem viajar para Bissau para falar com o Presidente interino do país, Serifo Nhamadjo para tentar parar o abate das árvores de Mbasso.
A Lusa tentou contactar a empresa chinesa responsável pelo corte de árvores mas tal não foi possível.
O responsável de outra empresa madeireira chinesa que opera na região, que pediu para não ser citado, disse à Lusa que a sua empresa não teve até agora problemas com a população local mas que soube do caso envolvendo jovens de Fulacunda.
"Há bom relacionamento com a comunidade, estamos a dar apoio social nas escolas", disse, acrescentando que as empresas madeireiras operam legalmente e que cada carga é inspecionada pelas autoridades competentes.
"As comunidades entendem que a exploração da madeira na sua região tem de dar contrapartidas, reclamam que são eles quem tem de proteger a floresta. É preciso negociar e dar contrapartidas, embora isso não esteja na lei, para não gerar problemas", disse.
LUSA

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Guiné-Bissau: Mais de 600 empresas legalizadas nos últimos vinte meses


Entre Maio de 2011 e Dezembro de 2012

Bissau - Nos últimos 20 meses, a Direção do Centro de Formalização de
Empresas autorizou a implementação de 644 organizações na Guiné-Bissau, no período entre Maio de 2011 e Dezembro de 2012.
A notícia foi avançada em exclusivo à PNN por Eduardo Pimentel, Diretor do referido centro, que revelou a criação de 51 firmas em regime de Sociedade Anónima e 593 com Responsabilidade Limitada.

Ao nível das empresas criadas por cidadãos nacionais e estrangeiros neste período, Eduardo Pimentel destacou que 297 são nacionais, 187 estrangeira e 160 têm capitais mistas.

Para a área de Comércio, Indústria e Turismo, o Centro de Formalização de Empresas já concedeu alvarás a 390 organizações de comércio, 46 na área de indústria e 27 de turismo.

Apesar deste aumento, o responsável do Centro de Formalização de Empresas reconheceu que nem todas estão em funcionamento devido à situação que a Guiné-Bissau atravessa, sendo que após o golpe de Estado de 12 de Abril 2012, a procura do serviço de legalização caiu significativamente.

Para breve, a direção do centro prevê o alargamento dos seus serviços para o interior da Guiné-Bissau, referiu Eduardo Pimentel.

Centro de Formalização de Empresas tem como a missão facilitar o acesso e o exercício de atividades económicas através da simplificação de procedimentos e formalidades, bem como a redução de custos e prazos de implementação.

Para além destes aspetos, o Centro de Formalização de Empresas é um interlocutor privilegiado aos operadores económicos em matéria de construção, registo de empresas e licenciamento de atividades industriais, turísticas e comerciais.
PNN

Violações de Direitos Humanos na Guiné-Bissau 'não podem ser toleradas

As Nações Unidas estão preocupadas com relatos de assassínios e buscas extrajudiciais na Guiné-Bissau, violações de Direitos Humanos que “não podem ser toleradas”, afirma o secretário-geral Ban Ki-moon.

No seu último relatório sobre a situação na Guiné-Bissau, a que a Lusa teve acesso, o secretário-geral da ONU apela ao diálogo entre todas as partes para acordar um roteiro de um “período de transição” que inclua a realização de eleições e um consenso alargado sobre um conjunto de reformas para reforçar a estabilidade política e social.

Quase um ano depois do golpe de Estado de Abril de 2012, em que altos oficiais guineenses depuseram as autoridades eleitas, Ban Ki-moon considera de “grande preocupação” a “contínua falta de controlo e supervisão civil sobre as forças de segurança e defesa e tentativas insistentes de alguns políticos para manipular os militares para benefícios sectários”.

Estas tentativas “minam o funcionamento eficaz das instituições estatais e sublinham a necessidade urgente de mudar radicalmente a forma como a política é conduzida no país, bem como o imperativo da reforma dos sectores de segurança e justiça”, escreve Ban Ki-moon.

Além de execuções e buscas domiciliárias extrajudiciais, há relatos de ameaças, raptos e espancamento de políticos, depois abandonados nos arredores da capital, refere.
O secretário-geral da organização frisa que “alguns dos perpetradores [dos ataques] têm usado uniformes, outros roupas civis”.

“Estas violações de Direitos Humanos não devem ser toleradas. Apelo, portanto, às autoridades de facto na Guiné-Bissau para que actuem de maneira lesta para combater a impunidade e promover a justiça”, declara.

O relatório surge numa altura em que é substituído o chefe do gabinete da ONU em Bissau (UNIOGBIS), iniciando funções em Fevereiro o Prémio Nobel timorense José Ramos-Horta.
O mandato da UNIOGBIS cessa a 28 de fevereiro de 2013 e tem de ser renovado pelo Conselho de Segurança, o que o secretário-geral recomenda.
Dado que Ramos-Horta está em início de mandato e a fazer uma avaliação da situação no terreno, com base na qual Ban Ki-moon irá fazer um conjunto de recomendações para ajustar o mandato da UNIOGBIS, o secretário-geral recomenda uma extensão por apenas 3 meses, até 31 de Maio.

O sistema da ONU, refere, vai “realinhar a sua intervenção” no país, também tendo em conta as recomendações conjuntas da União Africana, CPLP, CEDEAO e União Europeia, que enviaram uma missão conjunta a Bissau entre 16 e 21 de Dezembro de 2012.
Serão “especialmente” tidas em conta as recomendações no que diz respeito a reforma do aparelho militar, combate ao tráfico de droga e crime organizado, combate à impunidade, violações humanitárias e deterioração da situação socioeconómica.

Durante a última assembleia geral da ONU, no final de Setembro, o governo deposto e as autoridades de transição encontraram-se em Nova Iorque, e Ban Ki-moon pede que “continuem as discussões”.
A criação de condições para um regresso “rápido e sustentável” à ordem constitucional é uma “responsabilidade primária” dos guineenses, argumentou.
Lusa

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Destacada evolução positiva da situação na Guiné Bissau

 

Representante da presidente da Comissão Africana, Ovideo Pequeno
Representante da presidente da Comissão Africana, Ovideo Pequeno

A evolução positiva da situação na Guiné Bissau foi destacada hoje, quarta-feira, em Addis Abeba, Etiópia, pelo representante da presidente da Comissão Africana (CUA), Ovideo Pequeno.  
 
Em declarações à imprensa angolana, no âmbito da 20ª Cimeira dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), o diplomata baseou a sua afirmação no facto de na semana passada o PAIGC ter assinado a “Carta de Transição” e o “Acordo Político”, dois dos documentos que regulam o processo de transição em curso no país.  
 
Além desse passo, acrescentou o representante de Nkosazana Dlamini-Zuma para a  Guiné Bissau, foi criada a nível da Assembleia Nacional uma comissão cujo objectivo é debater possíveis caminhos e posições futuras para a implementação efectiva do 
processo em curso.  
 
“Creio que há sinais totalmente bons e há uma vontade política de todos os actores políticos guineenses para a saída da crise”, realçou o diplomata de nacionalidade 
santomense.  
 
Saudou a nomeação do antigo presidente de Timor-Leste, Ramos Horta, para representante do secretário-geral da ONU, Ban Kimoon, para àquele país, e considera salutar o envolvimento e concertação de todas instituições internacionais para a resolução da situação na Guiné Bissau.
 
Para já, realçou a colaboração entre a ONU, UA, CEDEAO, CPLP e a União Europeia, organizações que recentemente participaram numa reunião de avaliação, coordenada pela 
União Africana, com o objectivo essencial de colher elementos, analisar, estudar “in loco” os problemas e apresentar sugestões e recomendações concretas.  
 
“Neste momento em que vos falo, a União Africana já concluiu o seu relatório a ser entregue a essas organizações e penso que a margem dessa sessão vamos fazer consultas e adoptar posições que vão ser entregues ao Conselho de Segurança da ONU para se ter uma posição comum sobre a situação na Guiné-Bissau”, sublinhou.

ANGOP


PAIGC e partidos que o apoiaram nas últimas eleições querem um governo de base alargada


 Sede do Partido Africano da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) em Bissau
O Partido Africano para a independência da Guiné e Cabo Verde ( PAIGC) e partidos políticos que o apoiaram nas últimas eleições presidenciais, defendem a formação de um governo de base alargada e de inclusão.
Esta posição foi revelada à imprensa terça-feira pelo porta-voz do PAIGC, António Óscar Barbosa, vulgo Cancan, no final de um encontro decorrido na sede nacional do PAIGC, em Bissau.
“… aqui na sede do partido, todas as formações políticas que apoiaram o PAIGC após os acontecimentos de 12 de abril último, procederam à uma análise profunda sobre a evolução política nacional, em consequência da assinatura do Pacto e Acordo Político de Transição pelos partidos que o subscreveram no passado dia 17 de janeiro numa cerimónia decorrida na sede da ANP”, indicou.
“O PAIGC foi representado pelo camarada Comandante Manuel Saturnino da Costa e primeiro vice-presidente do partido, que informou os seus parceiros das razões que levaram o partido a assinar os dois documentos de transição em nome dos superiores interesses do povo da Guiné Bissau”, adiantou.
António Óscar Barbosa citou os partidos e seus representantes que presenciaram o encontro, a saber, o representante do Centro Democrático (CD), do Partido popular Democrático (PPD), Partido da Nova Democracia (PND), União Patriótica Guineense (UPG), Partido da Solidariedade e Trabalho (PST), Partido para o progresso (PP) e Partido Unido Social-Democrata (PUSD).
“Todos esses partidos expressaram, de forma inequívoca, a sua solidariedade para com o posicionamento assumido pelo PAIGC e os outros partidos por forma a viabilizar a transição política na Guiné Bissau e reafirmaram, com firmeza, a necessidade de mantermo-nos a coesão e unidade em torno dos valores democráticos e constitucionais”, lembrou.
“Todos os partidos presentes na reunião reafirmaram a necessidade urgente de formação de um Governo de base alargada, mas verdadeiramente inclusivo e de emanação parlamentar. Os partidos da frente democrática e constitucional defenderam o surgimento deste Governo – de base alargada, inclusivo e de emanação parlamentar – como uma necessidade urgente de fazer reintegrar a Guiné Bissau no concerto das nações, através de uma governação responsável e legítimo”, sublinhou Cancan.
Nesse sentido, se fez ele ouvir ainda, apelamos a sua excelência, todos os partidos – o PAIGC e todos os outros partidos presentes na reunião – apelamos a sua excelência senhor presidente da República de Transição e a comunidade internacional, no sentido de tudo fazerem para se operacionalizar, o mais rapidamente possível, a formação do aludido governo de base alargada e de emanação parlamentar, verdadeiramente inclusivo, bem como exigem, em consenso, a que as Organizações internacionais que acompanham a situação política no país lutem para que esse nosso objectivo seja alcançado.
A reunião teve o seu início as 10 horas e só terminou por volta das 14 horas mais tarde na sede nacional do PAIGC, revelou ainda António Óscar Barbosa.
GBISSAU

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Guiné-Bissau: Presidente da Nigéria visita Guiné-Bissau


Bissau – O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, é esperado para uma visita de trabalho na Guiné-Bissau, segundo disse à PNN uma fonte das autoridades de transição guineenses.
De acordo com a referida fonte, a deslocação do Presidente em Exercício da Comunidade de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), tem como a finalidade acompanhar de perto o período de transição em curso na Guiné-Bissau, onde se prevê um encontro com os responsáveis das forças da CEDEAO (ECOMIB) movida para o país na sequência do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.

Contactado pela PNN, a fonte da Embaixada da Nigéria na Guiné-Bissau confirmou a deslocação de Chefe de Estado nigeriano ao país, indicando que esta visita está agendada para Fevereiro.

A Nigéria detém maior número de efetivos das forças da ECOMIB na Guiné-Bissau, onde a Ministra da Defesa deste país esteve de visita a 25 de Dezembro, aos efetivos da Nigéria na Guiné-Bissau.

Com a finalidade de proteger as autoridades de transição e reformas nos sectores de Defesa e Segurança, inicialmente estava previsto que a força da CEDEAO terminasse a sua missão após um período de 12 meses no país.

PNN

Gomes Júnior assume-se como 'candidato natural' à presidência da Guiné-Bissau



O primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau assumiu-se hoje como "candidato natural" à presidência do país e responsabilizou a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) pelo eventual adiamento das eleições, previstas para Abril.

"Há um compromisso assumido pela CEDEAO quanto ao período de transição. (...) Se não pode ser cumprido o período de transição como estava estabelecido, a única responsabilidade cabe à CEDEAO", disse Carlos Gomes Júnior, contactado pela Lusa para comentar declarações recentes que apontam para o provável adiamento das eleições no país.
O acordo de transição na Guiné-Bissau, assinado em Maio após o golpe de Estado de 12 de Abril, previa a realização de eleições no prazo máximo de um ano, mas nos últimos tempos avolumam-se as vozes dos que não acreditam em tal possibilidade.

"A nossa reacção, como tem sido até aqui, é de prudência, é de calma", disse o primeiro-ministro deposto, que na altura do golpe de Estado se preparava para a segunda volta das eleições presidenciais, depois de ganhar a primeira com 49% dos votos.
Carlos Gomes Júnior recordou que falta ainda definir, no quadro das exigências do Conselho de Segurança da ONU, o restabelecimento da ordem constitucional.
"Já havia terminado a primeira volta das presidenciais e aguardava-se a continuação desse ato eleitoral. Ninguém se pronuncia sobre isso", disse.

Carlos Gomes Júnior, que está exilado em Lisboa desde o golpe de Estado, justificou ainda o adiamento do congresso do partido a que preside, o PAIGC, de Janeiro para Maio: "Em primeiro lugar têm de ser criadas as condições para o regresso do presidente do partido - porque o presidente do partido é que dirige o congresso - e dos dirigentes que estão no exterior".
Questionado se isso significa que o congresso poderá ser novamente adiado, o dirigente afirmou que na altura "o comité central analisará" se há condições para a sua realização.

Seja como for, Carlos Gomes Júnior assume-se desde já como "candidato natural" à presidência do país: "Naturalmente sou candidato. Ganhei a primeira volta com 49% dos votos e isso representa a esperança que o povo da Guiné-Bissau e os militantes do PAIGC depositam na minha pessoa".

Lusa

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ramos-Horta admite dificuldades em mobilizar apoio internacional para eleições na Guiné-Bissau



O representante das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, admitiu hoje que será difícil mobilizar a comunidade internacional para apoiar o processo eleitoral no país e mostrou-se favorável a um adiamento das eleições. "Não é fácil (...) devido à crise financeira e económica que prevalece no mundo, em particular nos países ricos amigos e apoiantes tradicionais da Guiné-Bissau.

[Será] Difícil devido aos constantes recuos no processo na Guiné-Bissau, alguma desilusão, desencanto", disse o timorense José Ramos-Horta. O representante das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, que falava aos jornalistas em Lisboa, após uma reunião com o secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Isaac Murade Murargy, adiantou contudo ser possível inverter este cenário. 

LUSA

domingo, 20 de janeiro de 2013

A eleiçao de associaçao dos estudantes da Guine Bissau em Senegal tudo em BLAFFFFF

A eleiçao estava previsto pelas 12h de hoje domingo 21/01/2013 na centro cultural de Grand Dakar, mas tudo foi blafff. Entre outras razoes estava a situaçao de quem podia ou deveria votar, uma parte defendia que todos os inscritos tem por direito a voto apresentando qualquer pessa de identificaçao, a outra parte defendia que pode sim votar todos os inscritos mas so com apresentaçao de pessa que o  identifica como estudante guineense na Senegal.


 Dada a essa situaçao instaurou-se a indiciplina incluindo senas de violencia fisica ao ponto de intervir a policia senegalesa, assim ficou suspensa a eleiçao tao polemico