sábado, 29 de dezembro de 2012

32 casos foram registados em todo o território nacional durante a festividade do Natal 2012.


Os 32 casos foram registados em todo o território nacional durante a festividade do Natal 2012.
De acordo com os dados publicados esta quinta-feira, 27, pelo Comissariado geral da Policia de Ordem Pública (POP), dos 32 casos anotados em todo o país, no decurso do dia 24 e 25 de Dezembro, “houve 6 casos de acidente de viação no norte do país, dos quais um óbito, 16 casos de agressões físicas, 3 casos de furto, 3 detidos por briga na via pública numa das discotecas da capital Bissau e 1 assalto a mão armada”.
Ainda durante esse período, adianta o comunicado da POP, foram registados: “Roubo de viatura, de telemóveis, ofensa corporal e ameaça de morte”.
De salientar que, a zona em que a festividade do Natal decorreu com a total normalidade, são no leste e sul do país.
Por exemplo, no leste não se registou nenhum caso e no sul apenas se registou 1 caso de agressão ligeira, em Bolama. Os restantes casos foram divididos entre a capital Bissau com 16 casos e a zona norte com 15 casos.RSM

Autoridades da Guiné-Bissau tentam recuperar corpos das vítimas do naufrágio de piroga


As autoridades portuárias da Guiné-Bissau lançaram  hoje operações de busca com intenção de resgatar corpos de pessoas que terão  morrido no naufrágio de piroga ocorrido sexta-feira quando vinham da ilha  de Bolama para Bissau. 


A agência Lusa esteve no cais do porto comercial de Bissau quando cerca  de uma dezena de vedetas rápidas da Marinha de Guerra e pirogas se faziam  ao mar em direção à zona onde, na sexta-feira, uma piroga naufragou matando,  até ao momento, 24 pessoas. 
Fontes da direção da capitania dos portos da Guiné-Bissau, disse à Lusa  que as operações de busca serão difíceis "justamente porque não se sabe  quantas pessoas seguiam na piroga naufragada".  
Oficialmente a capitania dos portos de Bolama tem registado 107 pessoas  como sendo aquelas que compraram a passagem para a viagem, mas os passageiros  sobreviventes admitem que a piroga, de 18 toneladas, poderia estar a transportar  entre 150 e 200 pessoas. 
As autoridades portuárias evitam falar de salvamento já que cerca de  24 horas após o naufrágio seria difícil encontrar pessoas com vida. 
Na mesma altura em que se faziam ao mar as embarcações de busca de corpos,  um navio, fretado pelo Governo, também se preparava para remover os cadáveres  das vítimas originárias da ilha de Bolama. 
O porto de Bissau era um local de tristeza e de lamentos, com várias  famílias a prestarem homenagens aos mortos. 
No local a Lusa ainda tentou obter reações dos elementos do Governo,  mas todos se mostraram indispostos para falar. 
Consternação também é o ambiente que se vive no hospital Simão Mendes,  sobretudo, junto à morgue onde varias famílias continuam sentadas a espera  de notícias sobre os seus entes que poderão ter morrido no acidente. 
"Estamos aqui sentados com esperança de sabermos pelo menos se os corpos  dos nossos familiares que estavam naquela canoa, que pensamos terão morrido,  foram encontrados", disse à Lusa, Júlio Candé, que tinha na piroga três  membros de família mas de cujos paradeiros ainda não sabe. 
A direção do hospital colocou na vitrina duas listas, uma com os nomes  de mortos confirmados e outra com os nomes de pessoas sobreviventes e assistidas.
São 24 mortos (23 confirmados no hospital) e 74 sobreviventes. Destes  apenas uma pessoa ainda continua nos cuidados intensivos do Simão Mendes,  contou à Lusa, o medico Waldires Jaló. 
A Lusa apurou também que o proprietário da piroga naufragada, um cidadão  da Gâmbia, mas que vive na Guiné-Bissau há vários anos, já se encontra sob  custódia da Policia Judiciaria para apuramento de responsabilidades. 

Lusa

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Elementos da AMI dizem que piroga afundada na Guiné-Bissau levava gente a mais



Os dois elementos da AMI (Assistência Medica Internacional), que saíram ilesos do naufrágio de uma piroga hoje ao largo de Bissau, deixando pelo menos 23 mortos, disseram que a embarcação levava gente a mais.


A piroga, que fazia a ligação entre a ilha de Bolama e Bissau, naufragou com um número incerto de passageiros. Entre os sobreviventes encontram-se Francisco Antunes e Mara Lopes, elementos da organização não-governamental portuguesa que trabalham em Bolama. 
"A canoa vinha superlotada, cheia de gente, e, quase a chegar a Bissau, a cerca de 700 metros da costa, tombou para um dos lados, entrou água, partiu-se a cobertura e, pronto, acabou por se afundar", descreveu aos jornalistas Francisco Antunes. 
Médico recém-formado e na Guiné-Bissau há um mês, Francisco Antunes disse que teve sorte por sair ileso do naufrágio.  
"Eu tive sorte porque estava numa das bordas da canoa, mesmo ao pé do motor, e saltei para água", relatou. 
"Fiquei um bocado à espera da Mara, ela veio comigo e fomos a nadar em direção à costa. As pessoas na costa viram o que se passou e rapidamente alguns barcos e pirogas de pescadores saíram em auxílio e fomos apanhados por uma delas", acrescentou o médico português. 
Mara Lopes, chefe da missão da AMI na Guiné-Bissau, também descreve um cenário de excesso de passageiros. 
"A canoa vinha efetivamente com pessoas a mais e foi muito fácil acontecer o que aconteceu, bastou haver um bocadinho de ondulação marítima para começar a entrar água de lado", destacou a portuguesa, sublinhando que esta foi a viagem mais difícil que fez entre Bolama e Bissau. 
Na Guiné-Bissau desde agosto e conhecedora das gentes de Bolama, Mara Lopes frisou que a consternação invade as pessoas daquela ilha. 
"Havia famílias inteiras que viajavam na piroga por causa das festas. Daquilo que eu sei de amigos de Bolama há pessoas que perderam vários membros da mesma família nesta tragédia", afirmou Mara Lopes. 
Os dois portugueses não sabem ao certo as origens do acidente, mas entendem que as autoridades deviam tomar medidas para a sobrelotação de pirogas, sobretudo com as cargas transportadas. 
"Penso que os responsáveis por este tipo de transportes deveriam ter em consideração este crime da sobrecarga", notou Mara Lopes. 
Em Bolama a AMI tem um projeto de desenvolvimento há mais de dez anos, ao abrigo do qual presta assistência a nível da saúde na região sanitária de Bolama/Bijagós e ainda conta com projetos ao nível de segurança alimentar e dinamização da sociedade local. 
Lusa

Governo de transição guineense decreta dois dias de luto nacional


O Governo de transição da Guiné-Bissau decretou hoje dois dias de luto nacional em memória de mais de duas dezenas de pessoas que morreram no naufrágio de uma piroga ao largo de Bissau.

 decreto de luto nacional saiu de uma reunião extraordinária do conselho de ministros, e foi promulgado pelo Presidente de transição, Serifo Nhamadjo.
O luto nacional é observado a partir da meia-noite de hoje, até a meia-noite do dia 30, lê-se no decreto a que a agência Lusa teve acesso.GBISSAU

Ultima Hora: Vinte e cinco mortos em naufrágio ao largo da Guiné-Bissau


O balanço «é provisório» e aponta agora para 25 mortos e 59 sobreviventes de um naufrágio de piroga ao largo da Guiné-Bissau

De acordo com o diretor e médico no Hospital Simão Mendes, Lassana N'Tchassó, as pessoas resgatadas com vida estão a receber tratamento «estando quase todas fora de perigo». Os corpos já se encontram todos na morgue do hospital, acrescentou.

Um sobrevivente, que a família pediu para não ser identificado, disse à Lusa que a piroga, com capacidade para transportar entre 100 a 120 pessoas, afundou-se porque começou a meter água e os passageiros atiraram-se ao mar.

«Saímos de Bolama por volta das 09:00 , que saíram ilesos do acidente por se terem atirado ao mar e, a nado, conseguiram chegar à costa de Bissau, contou o sobrevivente.

O pessoal da organização não-governamental Afectos com Letras, que esta tarde ia dar um lanche às crianças internadas no Simão Mendes, também está a prestar socorro aos náufragos.

N'Tchassó destacou as ajudas que o hospital tem estado a receber do pessoal médico, mesmo dos que não estavam de serviço, mas também criticou a concentração de pessoas no hospital. LUSA

Pelo menos 22 pessoas morreram ao largo de Bissau vítimas de naufrágio


O tipo de Pirogas que podem fazer ligações entre as ilhas guineenses
  • Ha 59 sobreviventes e estão a receber assistência médica em Bissau
Bissau (RDP-Africa, 28 de Dezembro de 2012)— Pelo menos 22 pessoas morreram ao largo de Bissau, vítimas de naufrágio de uma piroga que ligava Bolama à capital guineense, Bissau.
Pode ser que hajam mais desaparecidos e as bucas prosseguem, mas o correspondente da RDP África em Bissau contabilizou os 22 cadáveres na morgue do Hospital Simão Mendes. O naufrágio correu já perto do porto da capital guineense. Entre as vítimas há, pelo menos, duas crianças.
O barco que normalmente faz as ligações entre Bolama e Bissau não está a funcionar e tem sido substituído por pirogas, embarcações artesanais geralmente utilizadas para a pesca e que não costumam levar mais que 20 pessoas.
Estas informações foram recolhidas pela GBissau.com durante o jornal informativo das 18 horas de Lisboa. GBISSAU

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

CHEFIAS MILITARES GUINEENSES REUNIRAM PARA FAZER BALANÇO E PERSPECTIVA DOS ANOS 2012 E 2013 RESPETIVAMENTE


As chefias militares elegem o ano 2013 como o ano do início das reformas do sector da defesa e segurança na Guiné-Bissau. Esse lema, foi adotado num encontro realizado hoje 27 Dezembro em Bissau. Num encontro em que as chefias militares guineenses  reuniram  para fazer analise e balanço do ano 2012 à acabar, assim como perspectivar o 2013 a chegar.

Nesse encontro, segundo o coronel Daba na Walna, o porta-voz do extinto Comando militar, e actual  porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau ouvido pelas antenas da RDP África, fazem um balanço positivo do empenho, embora com salvaguarda de algumas reconhecidas falhas como é bastante óbvio. 

Entre as falhas reconhecidas, aponta uma delas, como a apresentação do relatório trimestral dos trabalhos de cada unidade, que no próximo ano 2013 deverá ser corrigida e que essa apresentação trimestral passa ser obrigatória.

Promete que o quartel de Cumeré deve começar a funcionar a partir de Janeiro, para reciclagem e formação dos militares em ativo. Adiantando que nessa reciclagem e formação, todo o militar que não consegue aguentar fica de fora e direto a reforma, Porque não podem continuar trabalhando a moda antiga, disse.

E no que respeita a questão tão falado, ou seja, as reformas de sector da defesa e segurança propriamente dito, garante que todo o mecanismo já está ativado e as disponibilidades também, faltando só a chegada dos fundos prometidos pela CEDEAO que rondam a volta de 63 Milhões de Dólares, para  iniciar com a execução da primeira fase.RDP AFRICA

Dois meses depois do seu lançamento aqui esta o resultado 4020 " visitantes Guine Visao futuro" Respeito Rigor Dinamica



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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Guarda Nacional nega acusações do ex-PGR


O porta-voz do comando da Guarda Nacional Guineense (GN), Tenente-Coronel, Samuel Fernandes deu hoje (quarta-feira) uma conferência de imprensa para reagir ao alegado espancamento do antigo Procurador-Geral da república no dia 22 de Dezembro.
O ex-PGR, Edmundo Mendes disse ter sido vítima da agressão física no sábado a noite, na cidade de Cacheu, por elementos da Guarda Nacional, numa barraca de venda de vinho de palma.
Em resposta, o porta-voz da Guarda Nacional, Samuel Fernandes contraria tais alegações afirmando que os elementos da Guarda Nacional que se encontravam sem fardas, foram os primeiros a serem agredidos pelo ex-PGR e o seu colega.
Segundo o porta-voz, tudo começou quando “duas vezes o colega do ex-PGR chamou de safados os elementos da GN” que no mesmo lugar sentavam.
De acordo com Samuel Fernandes, as partes envolveram-se em brigas depois do ex-procurador ter jogado um ponta pé na cabeça a um elemento da GN que vestia de civil. Também disse o porta-voz da Guarda Nacional, durante a briga o ex-PGR tirou a “pistola do carro e ameaçou os seus homens”.
"A pistola que o doutor Edmundo Mendes usa não faz parte do arsenal das nossas forças defesa e segurança, pelo que vai ser indiciado de crime de porte ilegal de arma de fogo", acrescentou ainda Samuel Fernandes, exibindo a alegada arma aos jornalistas.
Terá sido na tentativa de recuperação da alegada arma que Edmundo Mendes foi agredido pelos elementos da GNG Guineense, disse Samuel Fernandes, criticando a atitude do ex-procurador. RSM

Nigéria quer devolver a paz à Guiné-Bissau "a todo custo"


Mais de 600 soldados e polícias do Burkina Faso, do Togo, da Nigéria e do Senegal, fazem parte da Ecomib, tendo como mandato garantir a segurança das autoridades de transição, instituídas com o golpe de Estado de 12 de abril passado.
Bissau - A ministra da Defesa da Nigéria, Erelu Olusola Obada, que fez terça-feira (25) uma visita de algumas horas à Guiné-Bissau, disse que o seu país irá fazer tudo "para devolver" a paz ao país.
"A Nigéria vai trabalhar a todo custo para devolver a paz a este país", disse a ministra da Defesa, em breves declarações à imprensa, momentos após ter-se reunido com o contingente nigeriano da missão da Ecomib, que se encontra em Bissau.
A Ecomib é uma força de alerta, composta por mais de 600 soldados oriundos de alguns países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Mais de 600 soldados e polícias do Burkina Faso, do Togo, da Nigéria e do Senegal, fazem parte da Ecomib, tendo como mandato garantir a segurança das autoridades de transição, instituídas com o golpe de Estado de 12 de abril passado.
A Ecomib substituiu a missão angolana de apoio ao processo de reforma das Forças Armadas da Guiné-Bissau (Missang), que retirou os últimos militares do país, no início de junho.
A Nigéria tem mais de 300 homens integrados nessa força, entre militares e polícias.
A governante nigeriana, acompanhada do ministro da Defesa do Governo de transição na Guiné-Bissau, Celestino de Carvalho, disse que, além de intervir no processo de pacificação da Guiné-Bissau, a Nigéria irá ajudar na formação de militares guineenses.
A ministra Erelu Olusola Obada passou em revista as instalações onde se encontram os elementos do contingente nigeriano, no antigo quartel general do exército guineense, antes de seguir para a Libéria.
"As instalações e a situação dos nossos homens aqui, de modo geral, são boas, mas, dentro de duas semanas, serão transferidos para um aquartelamento próprio", afirmou Erelu Obada. 
AFRICA 21

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Liga dos Direitos Humanos diz que Guiné-Bissau caminha para abismo



A Liga Guineense dos Direitos Humanos disse, esta segunda-feira, que a Guiné-Bissau caminha para o abismo sem que as autoridades de transição façam algo para mudar o cenário.
Em comunicado, a que a agência Lusa teve acesso, a Liga relata factos ocorridos nos últimos dias no país, nomeadamente o espancamento, por militares, do ex-Procurador-Geral da República, Edmundo Mendes e do ex-administrador da região de Gabu, José Carlos Monteiro.
"A Liga Guineense dos Direitos Humanos regista com enorme apreensão os atos de violência reiterada que têm sido perpetrados pelos indivíduos afetos às Forças de Defesa e Segurança, em particular após aos incidentes de 21 de Outubro de 2012", lê-se no comunicado.
"Por motivos injustificáveis num estado de direito e democrático, o cidadão Edmundo Mendes, ex-Procurador-Geral da República, anunciou publicamente a perseguição e agressão física de que foi vitima no dia 22 de Dezembro de 2012, supostamente por elementos das Forças de Defesa e Segurança", acrescenta o documento da Liga.
A organização de defesa dos direitos humanos aponta ainda o espancamento do ex-administrador da região de Gabu, José Carlos Monteiro, que estaria nos cuidados intensivos do hospital Simão Mendes, em Bissau, como outro elemento demonstrativo do clima de intimidação contra os cidadãos guineenses.
"Estes atos tristes e hediondos, além de serem inadmissíveis a todos os níveis, evidencia o perigo que as Forças de Defesa e Segurança representam para os cidadãos e para a subsistência do próprio Estado de direito e democrático", sublinha a Liga.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Chefe da missão internacional diz que visita à Guiné-Bissau foi "extremamente importante"

El-Ghassim Wane, chefe da delegação da comunidade internacional à imprensa

Bissau, (Lusa) - O chefe da missão conjunta da comunidade internacional que esteve de visita à Guiné-Bissau, Ghassim Wane, afirmou que ter sido "extremamente importante" os contactos com as autoridades de transição e outros atores da vida guineense.

Diretor do departamento de paz e segurança da União Africana (UA), Ghassim Wane dirigiu a missão conjunta da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Africana, União Europeia (UE) e Nações Unidas, que visitou a Guiné-Bissau entre o dia 16 e hoje.
Com o objetivo de auscultar os diferentes atores da vida do país e formular propostas para a saída de crise gerada pelo golpe de Estado de 12 de abril, a missão partiu esta madrugada de Bissau.
"Pensamos que foi extremamente importante escutarmos os diferentes atores da Guiné-Bissau, foi também importante ouvir o Presidente (de transição), as suas perspetivas. Pudemos discutir o processo de transição, da reforma do setor de Defesa e Segurança, as próximas eleições, enfim os diferentes desafios com os quais a Guiné-Bissau está confrontada a longo prazo", disse Ghassim Wane, num balanço preliminar da visita.
O responsável da UA não quis entrar em pormenores, limitando-se a afirmar que o processo de transição em curso na Guiné-Bissau merece todo o interesse da comunidade internacional.
"Seguimos (a transição) com muito interesse, prova disso é a nossa vinda aqui. Queremos saber de forma ajustada como podemos conciliar as visões das nossas organizações. Foi importante podermos falar, escutar, as autoridades da Guiné-Bissau, o Presidente, o primeiro-ministro, os partidos políticos, os atores sociais, para desta forma ajudarmos melhor o país, enquanto parceiros que somos", disse ainda Ghassim Wane.
"O resultado que tiramos desta nossa missão é de que a Guiné-Bissau está confrontada com desafios enormes, mas também é claro que a Guiné-Bissau precisa de apoios de todos os parceiros que lhe possam ajudar a superar esses desafios. Pensamos que esta visita vai ajudar-nos a reiterar o nosso compromisso de apoiar a Guiné-Bissau", defendeu Wane.
Por seu lado, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros e porta-voz do Governo de transição disse à Lusa que a missão conjunta "levará uma outra realidade do país", o que para Fernando Vaz, irá ajudar a mudar a ideia que se tem do atual processo de transição.
"Estamos convencidos que a missão veio ver a realidade do país. Não escondemos nada. A missão falou com toda gente, atores políticos e sociais, agora esperamos que transmita aquilo que é a realidade constatada", pediu Fernando Vaz.
"Que não haja politização de novo daquilo que é a realidade da Guiné-Bissau", frisou o governante guineense.LUSA

Guiné-Bissau: Antigo Procurador-Geral da República diz ter sido agredido por militares



Bissau, 23 dez (Lusa) - O antigo Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau Edmundo Mendes disse hoje ter sido agredido fisicamente no sábado a noite, na cidade de Cacheu, por militares e elementos da Guarda Nacional Guineense.
Em conferência de imprensa na sua residência, Edmundo Mendes, que exerceu o cargo de Procurador-Geral guineense entre agosto de 2011 e agosto de 2012, afirmou que tem sido "alvo de perseguições" desde que deixou o cargo de Procurador.
"Quando deixei o cargo de (Procurador) prometi a mim mesmo não falar publicamente e não tenho estado a falar, mas desde o dia a seguir em que fui exonerado tenho sido alvo de perseguições permanentes e cada vez com mais intensidade", notou Edmundo Mendes.EXPRESSO