quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Sede do Partido da Renovação Social recebe reunião dos dirigentes do Fórum de Partidos Políticos signatários do Pacto e Acordo de Transição


Partido da Renovação Social (PRS), Guiné-Bissau
Bissau (Rádio Difusão Nacional-RDN, 27 de Fevereiro de 2013) – A sede nacional do Partido da Renovação Social (PRS), foi na passada terça-feira o palco de uma reunião dos dirigentes do Fórum de Partidos Políticos signatários do Pacto e Acordo de Transição.
A reunião visava analisar a atual situação política do país, sobretudo o diferendo que opõe o parlamento ao governo. Após cerca de três horas de reunião, o porta-voz desse grupo de partidos, Marciano Indi, prometeu trazer à luz, esta quinta-feira, em conferência de imprensa, as conclusões dessa concertação.
“Aos signatários do Pacto e que fazem parte do Fórum de Partidos políticos, que tomem parte nessa conferência de imprensa, onde vamos tornar pública a nossa posição em relação a atualidade política”, convidou.
Jornalista – “O que quer dizer com a atualidade política?”
Marciano Indi – “Nós temos estado a ouvir vozes diferentes a falar da transição, da coabitação do governo com outro órgão de soberania, ouvimos muitos diz-que-diz e queremos por isso tornar pública a nossa posição face a essa situação”, disse.
Jornalista – “Como avalia o relacionamento do governo e o parlamento?”
Marciano Indi – “Olha, eu não posso adiantar nada, na conferência de imprensa, falaremos de tudo isso”.
Jornalista – “Como político e signatário do Pacto de Transição, como avalia o rumo da transição neste momento?”
Marciano Indi – “Nós pensamos que, com todas as dificuldades que o enfrentou desde o golpe de abril do ano passado, o governo foi constituído depois, apesar de todos os entraves existentes, o governo tem estado a dar passos positivos”, observou esse dirigente do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID).
Indi defendeu igualmente a criação da já bem polémica Comissão Multipartidária e Social de Transição, como espaço de concertação dada a caducidade do parlamento.
“É um espaço de reflexão, onde todos os atores políticos e sociais devem tomar parte, por forma a refletirem e discutirem assuntos ligados à transição política”, sublinhou.
“Porque, neste momento, não quem diga que tem a legitimidade ou a quem op povo concedeu o poder. A falar da ANP, o mandato desta já caducou desde novembro 2012. temos um governo de transição e um Presidente da República que não são legítimos. Então, quem é que pode definir as regras neste momento é o consenso entre partidos políticos e não a ANP”, considerou.
GBISSAU

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