quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

CEMGFA António Indjai é recebido pelo presidente em exercício da ANP



Presidente da ANP-Ibraima Sori Djaló (dir.) e General António Indjai (esq.)

Bissau (Rádio Difusão Nacional-RDN, 26 de Fevereiro de 2013) -  O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), António Indjai, acompanhado pelas chefias dos três ramos, foi recebido terça-feira pelo presidente em exercício da ANP.
Tratou-se de um encontro de concertação sobre a transição em curso, onde os militares congratularam-se com os parlamentares em relação à apresentação do programa e orçamento do governo no parlamento. 
Presidente da ANP-Ibraima Sori Djaló (dir.) e General António Indjai (esq.)
Presidente da ANP-Ibraima Sori Djaló (dir.) e General António Indjai (esq.)
O porta-voz do Estado-Maior, Daba Na Walna, prometeu que a posição dos militares em relação à nova agenda política de transição será conhecida posteriormente.
“Nós estamos no quadro de concertação. A nova agenda política, as forças armadas, o governo, os partidos políticos, a sociedade civil, as autoridades tradicionais, existe toda a necessidade de permanente concertação. É nesse quadro que estamos cá. Não existe nada mais de especial”, explicou.
“Foi uma concertação da agenda de transição. Vocês sabem, está sendo falado sobre a prorrogação da transição – quanto tempo deve levar. Os militares têm a sua posição, outras pessoas têm a sua posição, isso será conhecido posteriormente”, acrescentou.
Jornalistas - “Os deputados pedem a apresentação do programa e orçamento do governo…”
Daba Na Walna - “Isso é normal, isso é normal. Não se pode governar sem programa. Se assim é, isso não é novidade nenhuma. Antes pelo contrário, assim é que é desde que a democracia começou a existir”.
Jornalista - “Ontem (segunda-feira), o presidente da ANP falava numa guerra com a ANP…”
Daba Na Walna - “Ao presidente da ANP vocês façam essa pergunta”
Jornalista - “As forças armadas possuem alguma data para o período de transição?”
Daba Na Walna - “Tudo o quanto está a ser feito ainda é um exercício, discutir-se-á posteriormente”.
De acordo com o presidente da ANP, Braima Sori Djaló, a visita dos militares ao parlamento serviu para analisar o alegado desentendimento entre a Assembleia Nacional Popular e o Governo de Transição.
“Sabemos da existência de muita especulação neste país, mas, para nós, o que eles vieram fazer é para saberem do que está-se a passar de facto. Porque, logo que as pessoas têm algum problema- a informação que foi difundida ontem – é como as rádios disseram: estamos de costas voltadas, o que é verdade, para virem explicar sobre o que se está a passar e o que é que originou isso, como é que o governo nos está a tratar. Isso é que trouxe essa conversa”, contou.
“Bem, agora, eu penso que eles vão tornar-se em mediadores, para nos chamarem para que cada parte diga o que está a acontecer realmente, e o que é que devemos fazer. Isso é que sucedeu”, acrescentou Sori Djaló à imprensa.
GBISSAU

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