quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Chefes militares prometem lealdade ao Governo


CEMGFA António Indjai (dir.) e seu vice Mamadú Turé "N’Krumah" (esq.)
Bissau (PNN, 27 de Fevereiro de 2013) – Num comunicado assinado pelo Conselho de Chefes de Estado-Maior (CCEM), os chefes militares garantiram lealdade ao Governo na reforma das Forças Armadas e comprometeram-se a defender a «serenidade, a coesão e a disciplina» no sector.
Em comunicado, o Conselho de Chefes de Estado-Maior (CCEM) compromete-se a continuar «com lealdade e frontalidade, perante a tutela política e os seus subordinados, os trabalhos de adequação das estruturas e das capacidades das Forças Armadas à realidade do ambiente estratégico prevalecente e previsível, tendo sempre presentes o moral das pessoas e a indispensável garantia de prontidão das Forças Armadas».

Numa resposta às críticas vindas de oficiais na reforma e na reserva, que acusam o Governo de fazer reformas à margem dos militares, os quatro chefes militares revelam estar a dar o seu contributo para a transformação das Forças Armadas, sempre no quadro das orientações políticas emanadas.
O comunicado do Conselho de Chefes de Estado-Maior foi divulgado no dia em que a Associação de Oficiais das Forças Armadas advertiu que «as tensões sociais poderão culminar em justos protestos» e que, «no que de si depender», os militares não serão «um instrumento de repressão sobre os concidadãos».
O Conselho de Chefes de Estado-Maior integra o chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, o chefe de Estado-Maior da Armada, o chefe de Estado-Maior da Força Aérea e o chefe de Estado Maior do Exército.

GBISSAU

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