sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Guiné-Bissau: Presidente da CNE renuncia ao cargo


Bissau - O recém-eleito Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), o Juiz Conselheiro Rui Nené, renunciou ao cargo devido às contestações dos partidos políticos signatários de Pacto de transição.
A carta de demissão de Rui Nené, dirigida ao Conselho Superior da Magistratura Judicial e datada de 24 de Dezembro, à qual a PNN teve acesso em primeira mão, deu entrada nesta instância a 2 de Janeiro.

«Decidi renunciar ao exercício do cargo de Presidente da Comissão
Nacional de Eleições, para o qual fui eleito a 5 de Dezembro de 2012 pelos deputados da Assembleia Nacional Popular, pondo fim ao exercício em comissão de serviço do referido cargo, acima autorizado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial», pode ler-se na missiva.

De acordo ainda com Rui Nené, por razões adversas ao exercício deste cargo, o magistrado terá sido objecto de várias declarações públicas, de contestações proferidas pela classe política, bem como da pressão de que tem sido alvo por parte de algumas figuras públicas.

«Estas pressões levaram à convocação de uma reunião na Presidência da República, pelo Presidente de transição, para ser analisada a minha eleição», declarou Rui Nené no comunicado enviado ao Conselho Superior da Magistratura Judicial.

O Juiz Conselheiro disse ainda ser do seu entendimento que a continuidade nas funções possa pôr em causa a estabilidade e a paz, enquanto magistrado judicial que sempre se pautou pelas realizações de interesse público, considerando estes factos como estando acima de outros interesses.

Este assunto é do conhecimento da Assembleia Nacional Popular, cuja comissão reuniu esta sexta-feira, 4 de Janeiro, para analisar o pedido de Rui Nené, de entre outros assuntos.

A questão das reclamações tinha já sido dada como ultrapassada pelo gabinete do Presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo.

A PNN apurou que Rui Nené vai agora recandidatar-se a vice-Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, lugar que tinha adquirido aquando das Eleições nesta instituição.

PNN

A vida de dois líderes depostos Carlos Gomes Junior e Raimundo Perreira

Parceiros sociais querem assinar pacto de estabilidade social com Governo


Mamadú Queta, Porta-voz do movimento nacional da sociedade civil para a paz, democracia e desenvolvimento
Bissau (Rádio Difusão Nacional-RDN, 03 de Janeiro de 2013) - Uma iniciativa conjunta das Organizações que compõem o Movimento Nacional da Sociedade Civil para a assinatura de um pacto social de estabilidade poderá ser uma realidade.
De acordo com esse movimento, a iniciativa visaria a criação da paz social e garantir uma transição política pacífica.
O seu porta-voz Mamadú Queta: “O Movimento Nacional da Sociedade Civil, enquanto a maior plataforma da sociedade civil guineense que congrega várias entidades, como ONG’s, sindicatos e organizações sócio-profissionais, está preocupada com a transição política e sobretudo a necessidade de criação de uma certa paz social em concertação com as organizações, nomeadamente UNTG e outros sindicatos, levamos esta mensagem ao PRT no último encontro que tivemos em 2012 para dar mostras da nossa preocupação ou pretensão de vermos de facto assinado um pacto social ou um pacto de regime”, explicou.
“Para quê isso? Por causa da fragilidade do país, com ondas e reivindicações, algumas diferenças políticas, pensamos que, para que a transição corra da melhor maneira, vai ser preciso que todas essas franjas sociais – sindicatos e organizações mesmo políticas, assumam um compromisso durante este período de transição, através de um documento onde cada um se reveja”, acrescentou.
Esta pretensão da maior plataforma das organizações da sociedade civil nacional em se proceder à assinatura de um pacto de estabilidade social neste período de transição que foi lançada quarta-feira pelo secretário-geral da UNTG, Estêvão Gomes Có.
GBISSAU

“Ramos Horta deve trabalhar pela unidade dos bissau-guineenses” – governo de transição


Faustino Fudut Imbali, ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação internacional e das Comunidades (NECIC) | Foto Arquivo
Bissau (VOA, 03 de Janeiro de 2013) – O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Faustino Imbali, saúda a nomeação do antigo presidente timorense como representante da ONU em Bissau.
O governo de transição da Guiné-Bissau quer que José Ramos Horta trabalhe em prol da união dos guineenses.
O pedido é do ministro guineense dos negócios estrangeiros, Faustino Imbali, quando reagia hoje a Voz da América, a nomeação do antigo presidente do Timor-Leste, José Ramos Horta como representante especial do Secretário-geral das Nações Unidas em Bissau.
O chefe da diplomacia guineense disse que Ramos Horta deve agir diferentemente em relação ao seu antecessor e que a unidade dos guineenses deve a sua prioridade de missão.
“Nós enquanto governo não temos nada contra o presidente Ramos Horta que até é uma pessoa que conhece já a Guiné-Bissau. O importante é que o presidente Ramos Horta venha para trabalhar e contribuir para unir os guineenses porque a união dos guineenses é uma grande prioridade nacional neste momento.”
Faustino Imbali voltou a evocar as divergências do seu governo para com o ainda representante especial do Secretário-geral da ONU em Bissau, Joseph Mutaboba.
“O que nós criticamos no passado, é porque quando houve o conflito aqui, não percebemos o papel das Nações Unidas, porque julgamos que na altura o antigo representante tinha tomado parte e agiu como se tivesse escolhido o seu campo.”
O ministro dos negócios estrangeiros da Guiné-Bissau critica assim Joseph Mutaboba de falta de imparcialidade e que em vez de ouvir as partes, não o fez, e que nunca dignou receber o governo de transição senão até meados de Setembro.
O Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, designou na Segunda-feira o ex-presidente timorense José Ramos-Horta como seu representante especial na Guiné-Bissau.
A ONU justificou a escolha de Ramos, salientando a sua experiência de mais de 30 anos ao serviço da política e da construção da paz e estabilidade em Timor-Leste e noutros pontos do globo.

PR de transição apela para apoio ao processo de estabilização


Mensagem do Fim do Ano de Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamajo
Bissau (AngolaPress, 03 de Janeiro de 2013) -  O Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, apelou ontem, quinta-feira, à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a outras instituições internacionais para se juntarem aos esforços das organizações regionais africanas na estabilização do país.
Dirigindo-se aos membros do Governo de transição durante uma sessão de apresentação de cumprimentos de Ano Novo, Serifo Nhamadjo disse que a CPLP, as Nações Unidas, a União Europeia e outros parceiros do país deveriam juntar-se aos esforços da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO) no processo de transição em curso na Guiné-Bissau.
“Mais uma vez, apelo às Nações Unidas, à União Europeia, à CPLP e aos restantes parceiros para que se juntem aos esforços da CEDEAO e da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), no apoio à nossa transição”, afirmou Nhamadjo.
Depois do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, a CPLP, as Nações Unidas, a União Europeia e a União Africana deixaram de prestar apoio às novas autoridades da Guiné-Bissau por não as reconhecerem.
Antes de receber cumprimentos de novo ano por parte do Governo de transição, Serifo Nhamadjo havia recebido os deputados ao parlamento aos quais pediu coesão e ainda reflexão sobre o andamento da democracia no país.
“Os guineenses devem reflectir sobre o porquê de a Guiné-Bissau, desde 2005, nunca ter conseguido terminar um mandato legislativo, nem presidencial.
“Façamos uma análise profunda, que cada um de nós pergunte a si mesmo o que fez para contribuir para a resolução dos problemas do país”, exortou o chefe de Estado de transição.
Serifo Nhamadjo disse esperar que a Assembleia Nacional Popular (o parlamento guineense) seja um lugar de concertação entre os partidos sem deixar de lado a sociedade civil, factor que, afirmou, “é um imperativo para o sucesso da transição”.
Em relação ao desempenho do Governo de transição, Nhamadjo destacou “os esforços que tem vindo a empreender”, nomeadamente pagando os salários aos funcionários públicos “apenas com as receitas internas”, mas ainda assim disse que seria mau se no final do seu mandato não conseguisse realizar eleições gerais.
“Não se pode pedir tudo a um Governo de curta duração que não dispõe de tempo suficiente para aplicar reformas, sobretudo na política fiscal, mas toda acção deste Governo ficaria ensombrada se chegar ao fim do seu mandato e conseguir realizar eleições gerais nos termos e nas condições previstas no Pacto e no Acordo de Transição”, sublinhou o Presidente guineense.
O Pacto e o Acordo Politico de Transição são dois instrumentos que regem legalmente o período de transição e foram instituídos pela maioria de partidos do país, com os militares e algumas organizações da sociedade civil na altura do golpe de Estado de 12 de Abril.

GBISSAU

PRT recebe cumprimentos de ano novo de deputados, governo, chefias militares e do corpo diplomático


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Bissau (Rádio Difusão Nacional-RDN, 03 de Janeiro de 2013) - O Presidente Manuel Serifo Nhamajo começou quinta-feira a receber os cumprimentos de ano novo, recebendo os deputados da nação, membros do governo, as chefias militares e o corpo diplomático acreditado no país.
Nhamajo interpelou os deputados a refletirem sobre o que tem sido seu contributo para a paz.
Serifo Nhamajo: “Convido a todos os guineenses que reflitam sobre o por que é que a Guiné Bissau desde 1995 não terminou nenhum mandato. Por que é que até  nunca conseguimos terminar um mandato legislativo nem presidencial? Façamos uma análise profunda, para que cada um de nós reflita, reflita a si mesmo ‘o que é que eu fiz para contribuir na resolução dos problemas da Guiné Bissau?’. A consolidação dos partidos políticos, internamente, é fundamental para a consolidação da democracia”.
“O respeito pela ideia do contrário, o respeito pelas diferenças é fundamental para a consolidação da democracia. A inclusão é necessária para uma família coesa., A exclusão, a divisão, o sectarismo, nepotismo, tribalismo são factores de desunião”, destacou.
“Vamos valorizar a pessoa humana, respeitar as diferenças para consolidarmos a nossa democracia, para que o nosso país se encaminha definitivamente na senda da democracia e da paz. Lançou nesta ocasião um apelo para que continuem a prevalecer o espírito de reconciliação e de tolerância na ANP, trabalhar sempre em concertação com as forças políticas e com a sociedade civil, factor que considero imperativo nesta fase de transição”, adiantou.
“Reconheço, como disse no seu discurso o senhor presidente da ANP, a existência de pequenas divergências, aliás, normais em democracia. Porém, é minha convicção que o sentido patriótico atrás referido, prevalecerá e consensos serão obtidos sempre que necessários”, concluiu o presidente de transição.
Na opinião do presidente da ANP, Braima Sori Djaló, “o parlamento enquanto instituição e principal responsável pela condução da transição, a sua atual composição tomada como elemento perturbador da mente política nacional, aliás, a criação da comissão parlamentar e a sua forma de liberdade de expressão, o bom movimento político reinante entre o meio político-partidário deu lugar a consenso e ao bom senso”, afirmou.
Após este encontro com os parlamentares, o PRT recebeu também cumprimentos de ano novo dos membros do Governo, das chefias militares e do Corpo Diplomático acreditado na Guiné Bissau.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Guiné-Bissau: António Indjai pede ajuda à União Europeia


Bissau - O líder do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, na Guiné-Bissau, pediu o levantamento das sanções impostas ao país pela União Europeia, esta quinta-feira, 3 de Janeiro.
Contactado pelos jornalistas à margem da cerimónia de cumprimento do novo ano ao Presidente de transição, o Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, António Indjai, disse que a Guiné-Bissau precisa da paz para que o país se possa desenvolver.

«Pedimos à União Europeia que esqueça o passado, apoiando o desenvolvimento da Guiné-Bissau», disse o Chefe do Estado-maior das Forças Armadas, numa curta declaração à imprensa.

Nos últimos tempos, António Indjai tem aparecido menos em declarações públicas sobre a situação político-militar despoletada por si a 12 de Abril de 2012.

PNN

José Ramos-Horta chega à Guiné-Bissau em fevereiro


José Ramos-Horta chega à Guiné-Bissau em fevereiro
O novo representante do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, disse hoje que deverá chegar a Bissau na segunda semana de fevereiro.
"Arranco para a Guiné-Bissau, provavelmente no dia 09 de fevereiro", afirmou o ex-Presidente timorense e Prémio Nobel da Paz em conferência de imprensa, na sua residência em Díli.
José Ramos-Horta, que viaja hoje para Portugal para participar nos eventos relacionados com o 40º aniversário do semanário Expresso, seguirá de Lisboa para Nova Iorque para uma semana de trabalho.
"De Lisboa, seguirei para Nova Iorque para uma semana de trabalho, de consultas, de briefing, sobre o mandato que acabo de receber do secretário-geral da ONU (Ban Ki-Moon) com luz verde do Conselho de Segurança", afirmou.
De Nova Iorque, José Ramos-Horta vai participar ainda no Fórum Económico Mundial em Davos, Suíça, e em conferências na Alemanha e França.
"Regresso a Timor no dia 29 de janeiro para fazer os últimos preparativos de natureza prática, algumas despedidas e, finalmente, arranco para a Guiné-Bissau", disse

DN-GLOBO.


Uma granada explode e mata duas pessoas no Bairro de Cupelum de Baixo


Bissau (Rádio Bombolom FM, 02 de Janeiro de 2013) – Um incidente “voluntário” foi registado no Bairro de Cupelum de Baixo, que vitimou dois namorados que se disputavam por uma granada anti-pessoal.
De acordo com o comissário-geral da POP, Armando Nhaga, o namorado tinha na sua posse uma granada, a qual, na sequência de puxa-puxas, entre ele e a namorada, explodiu. A explosão aconteceu, de acordo com as autoridades policiais, depois “da mãe e um irmão da malograda terem intervido a fim de poderem resolver o problema e o engenho acabou por explodir”.
“A deflagração matou o namorado, que detinha a granada numa mão e o irmão da namorada, que veio a falecer no hospital nacional Simão Mendes. Também a mãe da rapariga foi admitida no centro médico do HSM em estado grave, enquanto a filha só teve ferimentos ligeiros”, informou Armando Nhaga.
GBISSAU

União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) quer a reorganização do Estado guineense


União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) quer a reorganização do Estado guineense
Bissau (Rádio Difusão Nacional-RDN, 02 de Janeiro de 2013) – A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) quer, neste novo ano, um pacto de estabilização social com vista a reorganização do Estado guineense e mesmo para prorrogar a transição.
De acordo com o secretário-geral da UNTG, o pacto social, com a duração de um ano, visa um compromisso entre o Governo e os parceiros sociais, para assegurar a implementação de reformas profundas no país.
“Nós pensamos que se deve aproveitar a oportunidade para que as eleições possam ser preparadas. Porque, se formos para as eleições, sairmos delas e, depois, continuar na mesma coisa, isso não vale a pena. É bom que aproveitemos esta oportunidade para reestruturarmos todo o país como deve ser, e só depois, seguirmos para as eleições”, propôs este líder de uma das centrais sindicais dos trabalhadores guineenses.
>>Jornalista: Está o senhor a sugerir que o período de transição seja prolongado? >>Estêvão Gomes Có: Bom, como estava a dizer, ir para as eleições só por ir, isso não faz sentido. então, se for criado um cronograma de atividades que devem ser feitas neste período de transição isso nos trará a ideia de como e quando poderemos fazer as eleições. Se daqui a mais alguns meses, para não dizer abril e maio – mas em novembro próximo, então, para nós seria salutary.
>>Jornalista: Você está a querer dizer que o pacto terá de ser assinado antes das eleições?>>Estêvão Gomes Có: Claramente. Eu penso que a partir de agora nós temos que ter um pacto antes das eleições por forma a permitir a que os preparativos para o escrutínio se façam da melhor maneira.
Ainda, de acordo com este líder sindical, a atual transição em curso é uma privilegiada oportunidade para se acabar com a já manifesta tendência de politização da administração pública do país e garantir um salário condígno aos servidores do Estado.
“A modernização do estado guineense assenta-se, para nós, na criação de um pacto social com o envolvimento de todos os atores sociais, nominalmente os parceiros do governo – os sindicatos, empresários, políticos e a sociedade castrense. Isso, para permitir que o país tenha o aval de todos e garantir a realização de reformas profundas no Estado guineense”, acrescentou Estêvão Gomes Có. 
GBISSAU

José Ramos-Horta confiante no trabalho com autoridades da Guiné-Bissau para país entrar numa nova fase


José Ramos Horta, antigo Presidente da República de Timor-Leste
Díli (Lusa, 3 de Janeiro de 2013) - O novo representante do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, disse hoje estar confiante que vai conseguir trabalhar com as autoridades guineenses para o país entrar numa nova fase da sua vida.
“Conheço muitos da classe política guineense, conheço os militares e estou confiante que conseguirei trabalhar com eles para que em conjunto a Guiné-Bissau entre numa nova fase da sua vida, realizando os sonhos, o projeto do grande africano e guineense que foi Amílcar Cabral”, afirmou.
O ex-Presidente de Timor-Leste e Prémio Nobel da Paz falava aos jornalistas em conferência de imprensa, realizada na sua residência em Díli, depois de na segunda-feira ter sido nomeado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, seu representante para a Guiné-Bissau.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

PM deposto manifesta consternação pela morte de 24 pessoas em naufrágio


Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau
Lisboa (AngolaPress) – O primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, manifestou, na última semana, a sua consternação e enviou condolências às famílias das vítimas do naufrágio de uma piroga ao largo de Bissau, que provocou a morte de 24 pessoas.
“Foi com profunda consternação e dor que o governo legítimo da República da Guiné-Bissau tomou conhecimento das mortes de, pelo menos, 24 cidadãos de entre os quais crianças, em consequência de um infeliz naufrágio ocorrido no largo de Bissau com uma piroga, deixando mais uma vez muitas famílias guineenses enlutadas”, diz a nota, divulgada pelo gabinete do ex-primeiro-ministro.
Carlos Gomes Júnior e o Presidente interino da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, foram afastados dos seus cargos no golpe de Estado de 12 de abril, organizado por militares.
O primeiro-ministro deposto reside actualmente em Lisboa.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Guiné-Bissau: Organizações da sociedade civil congratulam-se com nomeação de Ramos Horta





Bissau, 01 jan (Lusa) - As organizações representativas da sociedade civil da Guiné-Bissau congratularam-se hoje com a nomeação do ex-presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, para o cargo de representante do secretário-geral da ONU no país.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins e Mamadu Quetá, vice-presidente do Movimento da Sociedade Civil para Paz e Democracia, afirmaram tratar-se de "uma escolha feliz e acertada" devido ao "percurso política e diplomático" de Ramos-Horta.
Os dois responsáveis entendem que o percurso de Ramos-Horta - prémio Nobel da Paz, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e Presidente de Timor-Leste - e ainda o facto de ser uma pessoa conhecedora da realidade guineense poderá fazer com que tenha "um bom desempenho" como representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau.
EXPRESSO

Ramos-Horta nomeado representante para a Guiné-Bissau


O Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, designou segunda-feira o ex-presidente timorense José Ramos-Horta como seu representante especial na Guiné-Bissau.
Ramos-Horta vai liderar a missão da UNIOGBIS -- criada para consolidar a paz na Guiné-Bissau -- e sucede a Joseph Mutaboba, um diplomata ruandês que termina o seu mandato a 31 de janeiro.
Numa declaração justificativa da escola de Ramos-Horta, a ONU salienta a sua experiência de mais de 30 anos ao serviço da política e da construção da paz e estabilidade em Timor-Leste e noutros pontos do globo.
Presidente timorense entre 2007 e 2012, José Ramos-Horta tinha exercício antes os cargos de Ministro dos Negócios Estrangeiros e de Primeiro-ministro, e foi afastado na primeira volta das eleições de março do ano passado em Timor-Leste e que foram ganhas por Taur Matan Ruak.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

RETOSPECTIVA DE ACONTECIMENTOS NA GUINE BISSAU AO LONGO DO ANO 2012

feito por : Avito Ferreira Lopes

09-Jan-2012A Presidência da República vem através deste meio comunicar ao povo guineense e à comunidade internacional, com dor e consternação, que faleceu esta manhã, 9 de janeiro de 2012, no Hospital Val de Grâce, em França, S. Exa. o Presidente da República Malam Bacai Sanhá", refere o texto do comunicado.
Malam Bacai Sanhá (Lusa/arquivo)

14-Jan-2012 - O corpo de Malam Bacai Sanhá, Presidente da República da Guiné-Bissau, chegou este sábado a Bissau às 15:30, onde era aguardado por muitos milhares de populares.

O voo proveniente de França chegou com 90 minutos de atraso em relação ao previsto e as cerimónias no aeroporto foram encurtadas. A urna com os restos mortais do Presidente deu uma volta na placa do aeroporto, desfilando perante as autoridades locais, Presidente interino, primeiro-ministro, governo, autoridades religiosas, militares e judiciais, o corpo diplomático e os responsáveis de organizações internacionais presentes na Guiné.

15-Jan-2012 -  Centenas de personalidades nacionais e estrangeiras, dentre as quais os chefes de Estados do Senegal e de Cabo-Verde, renderam hoje dia 15 do corrente mês a última homenagem ao falecido Presidente da República da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá numa cerimónia fúnebre realizada no Palácio da Assembleia Nacional Popular “Colinas de Boé,” em Bissau.



21-Jan-2012O Presidente interino da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, marcou para 18 de Março as eleições presidenciais antecipadas, decorrentes da morte do Presidente Malam Bacai Sanhá, no dia 09 deste mês.
Num discurso à nação e em decreto presidencial, Raimundo Pereira diz ter tomado esta decisão depois de ouvir os partidos políticos, o governo e a Comissão Nacional de Eleições (CNE).A Constituição da Guiné-Bissau, no artigo 71, indica que, em caso de morte do Presidente, como aconteceu com Bacai Sanhá a 09 de Janeiro, "o novo Presidente será eleito no prazo de 60 dias", ou seja até 09 de Março.

01-Mar-2012O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Guiné-Bissau afixou, com data de quarta-feira, o edital com os nomes dos candidatos a Presidente da República, confirmando 10 candidatos.
Na semana passada, o STJ já tinha publicado um edital em que rejeitava quatro das 14 candidaturas a Presidente.
Após cinco dias para contestar apenas uma candidatura contestou mas o tribunal não deu provimento, pelo que o edital, assinado pela presidente do STJ, Maria do Céu Monteiro, fixa as mesmas 10 candidaturas como definitivas.
Com a publicação do edital, são assim candidatos a Presidente, nas eleições de 18 de março, Carlos Gomes Júnior, até agora primeiro-ministro e presidente do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), e Kumba Ialá, que concorre com o apoio do PRS, Partido da Renovação Social, maior partido da oposição.

Henrique Rosa, empresário, ligado à Igreja Católica e Presidente interino do país entre 2003 e 2005, Baciro Djá, atual ministro da Defesa e ex-ministro da Juventude, membro do PAIGC e ex-presidente do Instituto Nacional de Defesa, e Luís Nancassa, professor e presidente do Sindicato dos Professores, são também candidatos.

Manuel Serifo Nhamadjo, até agora presidente interino da Assembleia Nacional e também dirigente do PAIGC, Serifo Baldé, ex-emigrante em Portugal e fundador do PDSSG (Partido Democrático Socialista de Salvação Guineense, também chamado de Partido Jovem), e Ibraima Jaló, comerciante, ex-emigrante e líder do CNA (Congresso Nacional Africano), estão também na lista de candidatos a Presidente.

Uma lista que integra ainda Vicente Fernandes, advogado, líder da AD (Aliança Democrática), empresário do ramo das águas e conhecido por falar sempre em português e não em crioulo, e Afonso Té, ex-militar que chegou a vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas no tempo do Presidente "Nino Vieira", que concorre pelo PRID (Partido Republicano da Independência e Desenvolvimento), embora a atual direção do partido não o reconheça.

02-Mar-2012 - Os dez candidatos aprovados pelo Supremo Tribunal da Justiça têm a partir deste dia 2 de março duas semanas para conseguir o maior número possível de votos. Mas até agora, a campanha na capital tem sido fraca.
Começou nesta sexta-feira (02.03) na Guiné-Bissau a campanha eleitoral para o escrutínio do dia 18.03, que deverá eleger o novo presidente do país. Porém até agora, é possível observar que apenas alguns cartazes foram distribuídos para fazer propaganda aos candidatos às eleições.

05-Mar-2012 - O candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau Ibraima Alfa Djaló desistiu hoje da corrida ao escrutínio do próximo dia 18, alegando inexistência de condições para um processo justo, livre e transparente.

Em conferência de imprensa, Alfa Djaló, líder do partido Congresso Nacional Africano (CNA), disse que desiste da corrida porque não poderá participar num processo "que 'a priori' é fraudulento".

"Queremos responsabilizar a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e a comunidade internacional por participarem nesta desorganização fraudulenta, visando dar poder a um candidato a todo o custo", disse Djaló, reafirmando a posição da comissão política do seu partido.














18-Mar-2012 - Os Guineenses foram chamados as urnas para escolherem o seu presidente depois da morte do presidente Malam Bacai Sanha



18 de março: A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau  considera que as eleições decorreram "dentro da normalidade e sem incidentes  de maior". 
- 19 de março: O ex-chefe das informações militares da Guiné-Bissau,  Samba Djaló, é assassinado a tiro em Bissau. 
- 20 de março: Cinco dos principais candidatos às eleições presidenciais  -- Kumba Ialá, Henrique Rosa, Serifo Nhamadjo, Serifo Baldé e Afonso Té  - exigem a "nulidade" da votação e um novo recenseamento eleitoral "credível"
.
- 20 de março: O chefe das forças armadas, António Indjai, reúne-se  com o embaixador angolano em Bissau, general Feliciano dos Santos, e diz  posteriormente que o diplomata lhe perguntou "se estava a forjar um golpe  de Estado", visto ter informações de Angola nesse sentido. Indjai afirma  também pediu uma reunião de urgência com o Presidente da República interino  e com o Governo, a quem deu a conhecer o teor da conversa e "todos ficaram  chocados" e solicitou ainda que se diligenciasse do Governo de Angola para  que a missão angolana entregasse os meios bélicos que dispõe em Bissau.
- 21 de março: Os resultados da primeira volta das presidenciais determinam  que a segunda volta seja disputada pelos candidatos Carlos Gomes Júnior  (49 por cento dos votos) e Kumba Ialá (23 por cento dos votos). 
- 21 de março: O ex-chefe de Estado Maior General das Forças Armadas  da Guiné-Bissau, Zamora Induta, pede refúgio na delegação da União Europeia  em Bissau.
 
 09-Abr-2012 - O Presidente de Angola decide pôr fim à missão de conselheiros  militares angolanos na Guiné-Bissau (Missang). 
. - 12 de abril: Kumba Ialá pede à comissão eleitoral que retire a sua  fotografia dos boletins de voto da segunda volta, mantendo a recusa em participar  na disputa com Carlos Gomes Júnior. 
- 12 de abril: "Não haverá campanha para ninguém, já afirmamos e repetimos  várias vezes que não haverá campanha a nível nacional. Caso vier alguém  a fazer campanha a responsabilidade será desse alguém e as consequências  serão dessa pessoa, porque eles sabem que não há condições para que ninguém  faça campanha", afirma Kumba Ialá na véspera do início da campanha eleitoral  para a segunda volta das presidenciais. 



12-abr-2012 -No dia 12 de abril um autodenominado "Comando Militar" tomou o poder em Bissau. Destituiu o presidente interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior. 
 


11- Mai-2012 - Manuel Serifo nhamadjo, indigitado o novo presidente da tansiçao

 

16-Mai-2012 - O Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, nomeou hoje Rui Duarte de Barros para primeiro-ministro de transição do país.



A nomeação surge através de um decreto presidencial (decreto número 7/2012) assinado hoje por Serifo Nhamadjo e indica que Rui Duarte Barros, engenheiro, foi "indigitado consensualmente pelos partidos políticos signatários do Pacto de Transição Política".

22-Mai-2012 -  presidente interino da Guiné-Bissau nomeou  os membros do governo de transição chefiado pelo primeiro-ministro Rui Duarte de Barros.
Num decreto presidencial o presidente Manuel Serifo Nhamadjo confere poderes a 28 membros do novo executivo.
1) Fernando Vaz, Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, da Comunicação Social e dos Assuntos Parlamentares;

2) Dr. Faustino Fudut Imbali, Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades;

3) Piloto-Aviador Celestino de Carvalho, Ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria;

4) Eng. António Suka Ntchama, Ministro do Interior;

5) Dr. Vicent Pungura, Ministro da Educação Nacional, Juventude, Cultura e Desportos;

6) Dr. Agostinho Cá, Ministro da Saúde Pública e Solidariedade Social;

7) Dr. Mamadú Saido Baldé, Ministro da Justiça;

8) Senhor Daniel Gomes, Ministro dos Recursos Naturais e da Energia;

9) Dr. Abubacar Demba Dahaba, Ministro das Finanças;

10) Dr. Degol Mendes, Ministro da Economia e Integração Regional;

11) Dr. Fernando Gomes, Ministro das lnfraestruturas;

12) Dr. Abubacar Baldé, Ministério do Comércio, da lndústria e Valorização de Produtos Locais;

13) Dr. Malam Mané, Ministro da Agricultura e das Pescas;

14) Dr. Baptista Té, Ministro da Administração do Território e Poder Local;

15) Dr. Carlos Joaquim Vamain, Ministro da Função Pública, do Trabalho e da Reforma do Estado;
Secretários de Estado: 
16) Eng. Carlos Nhaté, Secretário de Estado dos Transportes, das Comunicações e Novas Tecnologias de Informação;

17) Eng. Quintino Alves, Secretário de Estado da Reforma Administrativa;

18) Dr. Gino Mendes, Secretário de Estado do Tesouro, dos Assuntos Fiscais e das Contas Públicas;

19) Dra. Tomásia Lopes Moreira Manjuba, Secretária de Estado do Orçamento;

29) Senhor Mussa Djata, Secretário de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria;

21) Dr. Salvador Tchongo, Secretário de Estado do Ensino, da Formação Profissional e do Emprego;

22) Dr. Óscar Suca Baldé, Secretário de Estado das Pescas e dos Recursos Haliêuticos;

23) Senhor Rogério Dias, Secretário de Estado da Comunicação Social;

24) Dr. Agostinho da Costa, Secretário de Estado do Ambiente e Turismo;

25) Eng. Eurico Abduramane Djaló, Secretário de Estado da Energia;

26) Dr. Ibraima Djaló, Secretário de Estado do Comércio;

27) Dr. Basílio Mancuro Sanca, Secretário de Estado da Segurança e Ordem Pública;

28) Senhora Helena Paula Barbosa, Secretária de Estado da Juventude, Cultura e dos Desportos.

27-Set-2012 - Manuel Serifo Nhamadjo pretende representar a Guiné-Bissau na 67ª Assembleia Geral da ONU. Mas, uma recomendação saída da Assessoria Jurídica do Comité de Credenciais da ONU parace ter apontado o nome de Raimundo Pereira para representar a Guiné-Bissau.
Entretanto, uma fonte diplomática junto à ONU confirmou   a oposição do bloco da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental que “desafiou de imediato” a decisão. Senegal e a Costa do Marfim lideram as acções da interposição da CEDEAO, o que poderá obrigar a intervenção do Comité de Credenciais.

29-Set-2012 -  O Presidente da República de transição Manuel Serifo Nhamadjo e o ex-presidente interino Raimundo Pereira mantiveram um encontro de meia hora, hoje, sábado, na cidade de Nova Iorque.
O encontro promovido pela União Africana foi o primeiro do género desde o golpe militar de 12 de Abril. Nele estiveram presentes para além dos representantes da União Africana, também os da Comunidade de Desenvolvimento da África Ocidental e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Encontro entre Manuel Serifo Nhamadjo e Raimundo Pereira
21-Out-2012 - Sete mortos em assalto a quartel dos comandos em Bissau
O tiroteio terá demorado uma hora e eclodiu, alegadamente, quando um grupo de homens armados tentou tomar de assalto o Regimento de Para-Comandos em Bissau durante a madrugada. O assalto terá falhado e os homens puseram-se em fuga, disseram as mesmas testemunhas que foram ouvidas pela AFP em Bissau.
À frente do grupo atacante estaria o capitão Pansau N'Tchamá, considerado um militar próximo do dirigente do PAIGC Carlos Gomes Júnior, afastado do poder num golpe em abril deste ano. N'Tchamá trabalhou no passado com chefes militares como António Indjai ou Zamora Induta, e ele próprio frequentou a unidade hoje atacada.
22-Out-2012 - Foi com profunda tristeza que tomámos conhecimento do falecimento de DESEJADO LIMA da COSTA, ex-Secretário-Geral da UNTG, deputado e Presidente da Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau

23-Out-2012 - O político é também um dos líderes da Frenagolpe, plataforma criada por partidos e organizações da sociedade civil que condenam o golpe de Estado de 12 de abril. Na segunda-feira foi levado à força por um grupo de militares quando estava na sede do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde).
De acordo com a fonte, o dirigente partidário foi espancado e largado numa mata na região de Bula (cerca de 70 quilómetros de Bissau). Está atualmente na clínica da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e apresenta "muitos hematomas" e tem "o rosto desfigurado", mas não corre perigo de vida.
Também na segunda-feira, um grupo de militares espancou o advogado Silvestre Alves, tendo-o abandonado depois numa mata na região de Quinhamel, a poucos quilómetros de Bissau, de acordo com fonte familiar.
O advogado, que já foi ministro num governo de transição (em 1999) e é também líder de um pequeno partido, o MDG (Movimento Democrático Guineense), está nos cuidados intensivos do Hospital Nacional Simão Mendes, mas não corre perigo de vida, disse a fonte.

27-Out-2012 - Militares guineenses capturaram este sábado, 27 de Outubro, Pansau Intchama, capitão guineense acusado de ter chefiado o comando que atacou a 21 de Outubro a caserna de pára-comandos em Bissau provocando seis mortos.
Pansau Intchama foi capturado no arquipélago de Bijagós estando agora a decorrer a sua transferência para a capital guineense.


26-Nov-2012 - A situação de impasse que se registava no parlamento da Guiné-Bissau foi ultrapassada sexta-feira com a indigitação de dois deputados do partido maioritário, PAIGC, para a mesa do órgão.
Após três dias de impasse desde a reabertura da sessão parlamentar, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) indigitou os nomes dos deputados Augusto Olivais e Isabel Buscardine para os lugares de primeiro e segundo vice-presidentes do parlamento.

13-Dez-2012 - Bissau, 13 dez (Lusa) - O novo presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, Rui Nené, tomou hoje posse, apesar da polémica suscitada por um conjunto de pequenos partidos que questionam a sua nomeação para o cargo.
Em declarações aos jornalistas momentos após ter sido empossado pelo presidente do parlamento, Rui Nené disse ser normal a contestação de que tem sido alvo por parte de os partidos signatários de Pacto de transição.
28-Dez-2012 -  Pelo menos 22 pessoas morreram ao largo de Bissau, vítimas de naufrágio de uma piroga que ligava Bolama à capital guineense, Bissau.
O tipo de Pirogas que podem fazer ligações entre as ilhas guineenses