segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

PALOPs vão propor saída para a crise política na Guiné-Bissau na próxima reunião da CPLP



PALOPs, países africanos de língua oficial portuguesa
Natália Umbelina, que regressou na quinta-feira da Etiópia onde participou na vigésima conferência da União Africana, disse que os representantes de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe reuniram-se à margem deste encontro para “concertar posições” sobre a Guiné-Bissau.
“Tivemos uma reunião entre os PALOP para juntos refletirmos um pouco mais, concertarmos as nossas posições, para numa próxima reunião da CPLP podermos também levar o nosso apoio, o apoio dos cinco países de língua oficial portuguesa em África para que rapidamente a Guiné-Bissau possa conhecer novas esperanças”, explicou Natália Umbelina.
A governante são-tomense reconhece que se trata de “uma aproximação” que os PALOP estão a fazer em relação a um dos seus membros mas rejeita a ideia de que essa posição seja uma legitimação do governo interino instalado depois do golpe de Estado de 12 de abril de 2012.
A chefe da diplomacia são-tomense defende que “a Guiné-Bissau sozinha tem dificuldades em conseguir a saída da crise, precisa de ajuda e essa ajuda está a vir de todos os cantos: da CPLP, da CEDEAO, está a vir da União Africana, da União Europeia e do próprio Banco Mundial”.
GBISSAU

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