quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ministro da presidência do conselho de ministros e porta-voz do governo promove encontro com a imprensa nacional


Fernando Vaz, ministro da presidência do conselho de ministros, de assuntos parlamentares e porta-voz do governo
 O ministro da Presidência do Conselho de Ministros, da Comunicação Social e Porta-Voz do Governo, Fernando Vaz, promoveu terça-feira um encontro com a imprensa nacional, para fazer o balanço da sua deslocação a Portugal.

Fernando Vaz disse ter aproveitado a sua presença em Lisboa, a capital lusa, para assistir às cerimónias fúnebres do malogrado fundador da RGB-BM, Domingos Fernandes, falecido naquela capital lusa, a semana passada.

O governante revelou, por outro lado, ter tentado encetar alguns contatos com as autoridades portuguesas em prol do país, mas tudo foi sem sucesso, por haver, disse, “um bloqueio total à Guiné-Bissau”.

“Nós aproveitamos para tentar, à margem desta viagem, fazer algum encontro oficioso ou não-oficial com algumas entidades portuguesas. Aquilo que nós deparamos foi com um fecho total das autoridades portuguesas, contrariamente àquilo que aconteceu na minha última visita, em que tive alguns encontros com algumas entidades políticas portuguesas, desta vez, há um bloqueio, um fecho completamente sobre a Guiné-Bissau”, frisou.

“Portugal não pode continuar a fazer parte do problema. Portugal tem que fazer parte da solução. Explicamos o porquê desta posição de Portugal. Explicamos que, infelizmente, Portugal, hoje, depende muito de Angola”, adiantou.

Referente à possibilidade de se constituir um governo de consenso, Fernando Vaz assegurou que o atual executivo tinha uma agenda política cujo período final estava previsto para o próximo mês de maio, e que algumas consultas já estão em curso.

“Nós estamos a discutir. Como sabe, primeiro, é preciso definir uma agenda política. Nós tinhamos uma agenda política que terminava em Maio depois das eleições, e tudo indica que essa agenda não poderá ser cumprida. Primeiro, é preciso definir uma nova agenda, dada a conjuntura que tivemos, em que existe adesão ao pacto de transição proposto pelos partidos, naturalmente, o senhor Presidente da República tem promovido reuniões, vamos [assistir] uma hoje”, informou.

“Tem que se definir aquilo que é a realidade guineense. Nós não podemos ir ao ritmo e agenda da comunidade internacional. Se dependesse da comunidade internacional, nós já teríamos feito as eleições ontem. Mas, nós conhecemos a nossa realidade e sabemos que as próximas eleições eleições irão ter aproximadamente ou mais de 700 mil eleitores e (que desse conjunto), entre 150 mil a 200 mil eleitores possuem bilhetes de identidade e sabemos que nas próximas eleições ninguém vai votar sem se identificar”, sublinhou Fernando Vaz.
GBISSAU

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