sábado, 3 de dezembro de 2011

LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS HUMANOS: comunicado de imprensa




COMUNICADO À IMPRENSA
A Direcção Nacional da Liga Guineense dos Direitos  Humanos acompanhou com bastante 
estranheza e preocupação as declarações do chefe do estado maior General das Forças 
Armadas General António Indjai proferidas ontem, em que ameaça desestabilizar o país caso as 
forças estrangeiras da CEDEAO forem enviadas ao país. 
Estas declarações infelizes, e inoportunas acontecem numa altura em que o país apresenta 
sinais evidentes de confiança e de retorno a normalidade à comunidade internacional, fruto dos 
enormes esforços comuns feitos com vista à estabilização definitiva rumo ao desenvolvimento 
sustentável.   
Num estado de direito as forças armadas têm como missão proteger a integridade territorial do 
país e as liberdades do seu povo em estrita observãncia do principio da subordinação ao poder 
político. A sua lealdade manifesta-se em relação aos maiores desígnios do país, nomeadamente 
a defesa da paz, e da estabilidade. 
Por conseguinte, a definição da política de defesa e segurança é da exclusiva competencia do 
poder político cabendo aos militares executa-las de acordo com os parâmetros estabelecidos 
pela lei e em defesa do interesse público. 
Perante estes factos a Direcção Nacional da Liga Guineense dos Direitos Humanos delibera o 
seguinte: 


1. Condenar vigorosamente as declaraçoes inaceitaveis  do Chefe do Estado-maior 
General das Forças Armadas General Antonio indjai por  ter provocado  um clima 
de inquietacão nos cidadãos e de ter transmitido igualmente, a  insubordinaçao 
das forças armadas ao poder politico. 


2. Responsabilizar o General António Indjai pelas eventuais derrapagens que vierem 
a registar-se no país decorrentes destas suas declarações que minam por 
completo a imagem e reputação da instituição militar. 


3. Manifestar a sua firme determinação de não tolerar  já mais, quaisquer acto 
subversivo que visa por em causa os valores da paz, respeito ao estado do direito 

4. Exortar a hierarquia das forças armadas a se absterem de declarações públicas 
que poêm em causa a tranquilidade pública. entre outros.    


CC
    FEDERACAO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
    AMNISTIA INTERNACIONAL
    UNIAO EUROPEIA
    UNIAO AFRICAVA
                                                                                     A Direcçao Nacional 
                                                                             
  

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