quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Angola financia fundo de pensões para antigos combatentes da Guiné Bissau

Angola manifestou disponibilidade para ajudar a financiar o fundo de pensões para antigos combatentes na Guiné-Bissau, apesar de já ter avançado com 22 milhões de dólares para vários programas, revelou o ministro da Defesa daquele país.
Baciro Djá disse, à agência Lusa, que a Guiné-Bissau já está preparada para passar à reforma um conjunto de militares e começar o recrutamento de jovens, mas que o Fundo de Pensões está vazio, com apenas 500 mil dos 63 milhões de dólares necessários para os próximos cinco anos.
“A reforma é um imperativo na Guiné-Bissau, as pessoas estão preparadas e todo o dispositivo está preparado. O governo tem uma posição inequívoca sobre o avanço do processo”, referiu e lembrou que a verba já disponível veio dos cofres do próprio Tesouro guineense.
Baciro Djá revelou que os 22 milhões de dólares avançados por Angola para o processo de reforma da Defesa e Segurança na Guiné-Bissau estão a ser aplicados em programas ligados à reparação das casernas e construção de quartéis, fardamento, equipamento médico e assistência medicamentosa.
“O processo está no bom caminho, há um empenho sólido e inequívoco, mas é necessário que a comunidade internacional assuma as suas responsabilidades. Não podemos fazer promessas que frustrem, depois, as expectativas do povo e das Forças Armadas. Agora é a altura de cumprir as promessas”, concluiu, admitindo que a actual crise internacional pode ter repercussão.
Ainda sobre os fundos para a realização da reforma declarou que parte dos 63 milhões de dólares destina-se aos militares – os antigos Combatentes da Liberdade da Pátria que participaram na luta pela independência (1963/74) – que vão passar para o regime pensionista, garantindo-lhes cinco anos da totalidade do salário.

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