terça-feira, 19 de março de 2013

Domingos Simões Pereira queixa-se de censura à sua candidatura ao PAIGC


 Domingos Simões Pereira, Ex-secretário executivo da CPLP
Domingos Simões Pereira queixou-se através de uma carta aberta que a candidatura à liderança do PAIGC, Partido Africano da Indepêndencia da Guiné e Cabo Verde, não teve o mesmo tratamento que outras candidaturas a este partido, nomeadamente nos meios de comunicação social públicos da Guiné-Bissau.
Assim, o coletivo de militantes e simpatizantes do PAIGC que apoiam a candidatura de Domingos Simões Pereira à liderança do partido dizem ter registado com enorme indignação a não transmissão pela TGB da cerimónia de lançamento oficial dessa candidatura a 14 de março em curso, em Bissau.
Em carta aberta, divulgada segunda-feira pela imprensa, o coletivo considera “a ausência de explicações plausíveis” e a não transmissão do facto como que pode “acarretar efeitos negativos ao desenvolvimento da campanha” do ex-secretário executivo da CPLP à liderança do PAIGC.
Em resposta à esta carta, Fernando Vaz, o ministro da Presidência e Porta-Voz do Governo de Transição da Guiné-Bissau, ressalva que não existe direito de antena para eleições internas dos partidos políticos.
Em declarações à RFI, Fernando Vaz disse “não há nenhuma censura na televisão, nem nas rádios públicas. O que acontece é que não existe em nenhuma parte do mundo em que uma campanha interna de um partido seja publicada em órgãos públicos. Ou seja o partido tem 20 candidatos e 20 candidatos terão tempos de antena. Nós temos uma lei e esta lei não contempla tempos de antena para as eleições internas dos partidos. Isto aplica-se só em períodos de campanhas eleitorais, para as legislativas, presidenciais ou autárquicas. É o que a nossa lei diz. O que houve inicialmente é o não-cumprimento da lei, o que agora corrigimos.”

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