quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Para manutenção à estabilidade económica e governação eficaz



    representante do_fmi_e_o_ministro_das_finanasFMI desembolsa 3.77 milhões de dólares para a Guiné-Bissau 
    No âmbito do programa apoiado pela Facilidade de Crédito Ampliado (ECF) e das respectivas garantias financeiras, o Conselho de Administração do
    Fundo Monetário Internacional (FMI) permitiu o desembolsar de imediato um montante equivalente a cerca de 3.77 milhões de dólares, perfazendo um desembolso total a 15,125 milhões de dólares americanos ao abrigo do acordo.
    O anúncio foi feito durante uma conferência de imprensa conjunta realizada dia 6 do corrente mês, entre o representante do FMI no país, Alfredo Torres, e o ministro das Finanças, José Mário Vaz, na presença do Representante da União Europeia e os directores-gerais ligados ao Ministério das Finanças.
    O encontro tinha como pano de fundo, informar a opinião pública sobre este desembolso e o acordo trienal do FMI com a Guiné-Bissau, no âmbito da ECF no montante de 22,365 milhões de dólares.
    O desembolso desta verba foi aprovado pelo Conselho da Administração do Fundo, em Maio de 2010, afim de ajudar no programa económico das autoridades guineenses para avançar na senda da sustentabilidade fiscal e da sua dívida e alcançar um crescimento económico mais vigoroso, bem como a redução da pobreza.
    O subdirector-geral e presidente em exercício do Conselho de Administração, Min Zhufalou, congratulou-se com as autoridades guineenses pelo desempenho positivo no âmbito do programa apoiado pela Facilidade de Crédito Alargado.
    Segundo ele, o crescimento económico tem sido dinâmico, beneficiado pela boa colheita de caju e pelos termos de troca bastante favoráveis, e apoiado pela prudência na condução da política macroeconómica e pela execução de reformas estruturais, “perspectivas económicas para 2012 são de modo geral positivas, mas a economia ainda é vulnerável”.
    Disse, por outro lado que, “as incertezas que rondam as economias avançadas representam riscos e o cenário interno, o crescimento sustentado exigirão a manutenção da estabilidade económica e da governação eficaz, bem como novos progressos nas reformas estruturais”.
    Este responsável falou também da consecução dos objectivos económicos da Guiné-Bissau que exige uma política fiscal prudente que mantenha os gastos dentro do limite dos recursos disponíveis, mobilize mais receitas, proteja os gastos prioritários e preserve alguns recursos para fazer face aos acontecimentos inesperados.
    Para garantir a correcta execução do orçamento, Min Zhufalou assegurou que, “será fundamental que as autoridades levem adiante os seus planos de adoptar medidas tendentes a reforçar as receitas através da eliminação dos subsídios implícitos, modernização da administração fiscal e de maior rigor nos controlos aduaneiros”.
    Por seu lado, o ministro das Finanças pediu aos guineenses para desdobrarem esforços ainda mais na produção, para que 2012 seja de sucesso, “porque é o ano de aumento dos salários dos funcionários públicos”.
    José Mário Vaz reconheceu que é o sector privado que desenvolve a economia de um país, pelo que merece ser prestado toda a atenção por parte do Governo. Este governante repisou que os guineenses devem produzir muito mais, tanto na cidade assim como no campo.

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