quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) quer a reorganização do Estado guineense


União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) quer a reorganização do Estado guineense
Bissau (Rádio Difusão Nacional-RDN, 02 de Janeiro de 2013) – A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) quer, neste novo ano, um pacto de estabilização social com vista a reorganização do Estado guineense e mesmo para prorrogar a transição.
De acordo com o secretário-geral da UNTG, o pacto social, com a duração de um ano, visa um compromisso entre o Governo e os parceiros sociais, para assegurar a implementação de reformas profundas no país.
“Nós pensamos que se deve aproveitar a oportunidade para que as eleições possam ser preparadas. Porque, se formos para as eleições, sairmos delas e, depois, continuar na mesma coisa, isso não vale a pena. É bom que aproveitemos esta oportunidade para reestruturarmos todo o país como deve ser, e só depois, seguirmos para as eleições”, propôs este líder de uma das centrais sindicais dos trabalhadores guineenses.
>>Jornalista: Está o senhor a sugerir que o período de transição seja prolongado? >>Estêvão Gomes Có: Bom, como estava a dizer, ir para as eleições só por ir, isso não faz sentido. então, se for criado um cronograma de atividades que devem ser feitas neste período de transição isso nos trará a ideia de como e quando poderemos fazer as eleições. Se daqui a mais alguns meses, para não dizer abril e maio – mas em novembro próximo, então, para nós seria salutary.
>>Jornalista: Você está a querer dizer que o pacto terá de ser assinado antes das eleições?>>Estêvão Gomes Có: Claramente. Eu penso que a partir de agora nós temos que ter um pacto antes das eleições por forma a permitir a que os preparativos para o escrutínio se façam da melhor maneira.
Ainda, de acordo com este líder sindical, a atual transição em curso é uma privilegiada oportunidade para se acabar com a já manifesta tendência de politização da administração pública do país e garantir um salário condígno aos servidores do Estado.
“A modernização do estado guineense assenta-se, para nós, na criação de um pacto social com o envolvimento de todos os atores sociais, nominalmente os parceiros do governo – os sindicatos, empresários, políticos e a sociedade castrense. Isso, para permitir que o país tenha o aval de todos e garantir a realização de reformas profundas no Estado guineense”, acrescentou Estêvão Gomes Có. 
GBISSAU

Sem comentários:

Enviar um comentário