terça-feira, 8 de janeiro de 2013

“Chineses abatem árvores na região de Tombali” – ONG guineense, AD


Bissau (GBissau.com, 8 de Janeiro de 2013) – “Com total impunidade, uma empresa chinesa percorre sistematicamente as matas na periferia e no Parque Nacional de Cantanhez, abatendo indiscriminadamente espécies florestais, algumas delas raras, para as exportar sob a forma de toros, o que também é ilegal.” Esta foi uma das acusações lançadas pela Organização Não-governamental guineense, Acção para o Desenvolvimento (AD), numa nota enviada à GBissau.com.
A exploração florestal por parte dessa suposta empresa chinesa é vista como “absolutamente escandaloso” pela AD e requer uma solidariedade, porque aquela zona “corre o risco de ser destruída, se não houver uma oposição nacional e internacional que impeça esta selvajaria”.
A nota da AD indica de que a população de Colbuiá, no sector de Quebo já tomou a sua iniciativa, mas perante “a indiferença e desinteresse dos serviços florestais [locais], levantou-se em pé de guerra contra este atentado e roubo dos seus recursos ambientais”.
Entre outras acções levadas a cabo pela população local figuram-se a apreensão e a arrecadação da madeira cortada, indica a mesma nota. Com esta atitude, sublinha a AD, “a população revoltada opõe-se a este escândalo, impedindo os chineses de prosseguirem este crime ambiental”. Enquanto isto, adianta a AD, uma boa parte da madeira apreendida continua espalhada nas matas de Colbuiá.
A GBissau.com não está em condições de contactar a referida empresa, muito menos informar-se sobre a existência ou não de alguma autorização ou licença de exploração por parte da mesma. Todavia, a zona do Parque Nacional de Cantanhez é uma area ambiental protegida.
Nota do Editor: As fotos e as legendas são da autoria da Acção para o Desenvolvimento (AD).

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